IMPACTO SOCIAL DE LA MINERÍA: UNA COMPARACIÓN ENTRE LAS PERCEPCIONES DE LA EMPRESA Y DE LA COMUNIDAD

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.19094/contextus.v17i3.42618

Palabras clave:

Evaluación de impacto social; minería; comunidad local; riesgo social; percepción de los impactos sociales

Resumen

El objetivo de esta investigación es comparar la percepción de una comunidad sobre los impactos sociales de un proyecto minero y la percepción de la empresa responsable del proyecto. Los instrumentos para lograr esto fueron la Evaluación de Impacto Social propuesta por Aledo y Domínguez-Gómez (2018) y la categorización propuesta de los impactos mineros de Mancini y Sala (2018). La metodología incluyó entrevistas y dos talleres con representantes de la empresa minera y la comunidad. Los resultados de la encuesta muestran que el proceso de selección de impactos de la compañía se enfoca en los más inmediatos, a menudo sesgados a los negocios, asociados con la ausencia e ineficiencia del gobierno para apoyar proyectos de desarrollo local. La opinión de la comunidad, sin embargo, avanza más allá de los impactos más inmediatos, como el suministro y la calidad del agua y la caída de la producción agrícola, hacia cuestiones subjetivas y culturales asociadas con los procesos de cambio. Se infiere que la visión parcial de los impactos de la empresa debilita la estrategia de los proyectos sociales compensatorios. Los problemas más profundos asociados con los impactos, como la pérdida del sentimiento colectivo y el impacto del proceso migratorio en la severidad de los lazos familiares, no se tienen en cuenta en la elección e implementación de proyectos en la comunidad.

Biografía del autor/a

Maria Gisela Gerotto, Centro Universitário da FEI

Mestranda na FEI/SP com pesquisa focada na Avaliação de Impacto Social no setor mineral, MBA em Gestão e Empreendedorismo Social e formação em Psicologia. Tem larga experiência em projetos socioambientais e culturais de empresas de grande porte, fundações e institutos privados.

Viviane Pisano, Centro Universitário da FEI

Doutoranda em Administração - Gestão da Inovação, linha de pesquisa em Sustentabilidade no Centro Universitário FEI, Mestre pela mesma instituição é Graduada em Administração com linha de formação específica em Gestão Ambiental e pós graduada em Gerenciamento de Projetos - Práticas em PMI ambas pelo Centro Universitário Senac. Participa do grupo de pesquisa em Logística Reversa no Centro Universitário FEI e do grupo em Licença Social para Operar na Mineração no âmbito do Convênio Vale - FEI. Atua na coordenação de projetos voltados ao desenvolvimento social e sustentabilidade ambiental.

Jacques Demajorovic, Centro Universitário da FEI

Possui graduação em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1986), mestrado em Administração Pública e Governo pela Fundação Getúlio Vargas - SP (1994) e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2000). Foi coordenador do Curso e professor titular do Centro Universitário Senac. Foi coordenador dos Cursos de Tecnologia em Gestão Ambiental (2001-2003) e do curso de Bacharelado em administração da Linha de Formação Específica em Gestão Ambiental e professor do Mestrado em Sistemas Integrados de Gestão do Centro Universitário Senac (2003-2009). Atualmente é professor do Programa de Pós-Graduação em Administração do Centro Universitário FEI. Atua desde 1990 na área ambiental desenvolvendo projetos nas áreas de resíduos sólidos, ecoeficiência planejamento e gestão ambiental. Suas linhas de pesquisa incluem projetos sobre logística reversa, educação e inovação para sustentabilidade, turismo e sustentabilidade e licença social para operar. É autor dos seguintes livros: Sociedade de risco e responsabilidade socioambiental: perspectivas para a educação corporativa, Modelos e ferramentas de gestão ambiental: desafios e perspectivas para as organizações, Coleta seletiva com inclusão social e Cadeia de reciclagem: um olhar para os catadores. Em 2012, foi vencedor do premio Santander Práticas de Educação para Sustentabilidade para inserção da sustentabilidade nos cursos de administração. É editor da Revista de Gestão Social e Ambiental. Em 2016, teve projeto de pesquisa aprovado no Edital Vale para desenvolvimento da pesquisa Fatores determinantes da licença para operar e métrica de avaliação do nível de aceitação social por parte das comunidades locais.

Antonio Aledo , Universidad de Alicante

Professor Titular de Sociologia do Meio Ambiente da Universidade de Alicante. Mestre em l Antropologia pela Louisiana State University e Doutor em Sociologia pela UA. Suas pesquisas focam as relações entre sociedade e meio ambiente, com especial atenção aos megaprojetos e seus impactos (infraestrutura, represas, mineração e projetos urbanos turísticos). Especialista em Avaliação de Impacto Social, destacando projetos sobre a ampliação do Canal do Panamá, Bacias do Alto Paraná e na Patagônia Chilena e uma diversas pesquisas sobre impactos do Turismo na costa mediterrânea Espanhola e Nordeste brasileiro. Também participou de pesquisas em Yucatan (México), Cordilheira do Rift (Marrocos) e Gambia. Ministrou cursos e seminários sobre Avaliação de Impacto Social e metodologias participativas em universidades do Brasil, México, Chile, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Costa Rica e Porto Rico.

Ana Lucia Santiago , Centro Universitário FEI

Pesquisadora no Grupo de LSO no Pós-Doutorado FEI/SP, Doutora em Economia, Empresa e Sociedade pela Universidade de Alicante, Espanha e FEI/SP, Advogada, Mestre em SGI Gestão Integrada e Responsabilidade Social. Desenvolveu pesquisa sobre LSO no Setor de Mineração Brasileiro. Atuou em projetos de RSE e comunidades no Sebrae, Scania, Instituto Intercement, Shell Raízen, Instituto Votorantim, NEXA, CBA, Votorantim Cimentos e Yamana Gold.

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Publicado

2019-12-20

Cómo citar

Gerotto, M. G., Pisano, V., Demajorovic, J., Aledo , A. ., & Santiago , A. L. . (2019). IMPACTO SOCIAL DE LA MINERÍA: UNA COMPARACIÓN ENTRE LAS PERCEPCIONES DE LA EMPRESA Y DE LA COMUNIDAD. Contextus – Revista Contemporánea De Economía Y Gestión, 17(3), 139–166. https://doi.org/10.19094/contextus.v17i3.42618

Número

Sección

Artículos