Medo do morrer e da morte entre estudantes de enfermagem

Gabriela de Almeida Mestre; Ana Carolaine de Souza Batista; Júlia de Souza Soares da Silva; Flávia Emília Cavalcante Valença Fernandes; Wilson Cañon-Montañez; Adriana Elena Hernández-Gamboa; Rudval Souza da Silva

doi:10.15253/2175-6783.20252694281

Autores

Gabriela de Almeida Mestre Universidade do Estado da Bahia https://orcid.org/0000-0001-7099-8855
Ana Carolaine de Souza Batista Universidade do Estado da Bahia https://orcid.org/0000-0002-4444-7731
Júlia de Souza Soares da Silva Universidade do Estado da Bahia https://orcid.org/0000-0002-1840-7998
Flávia Emília Cavalcante Valença Fernandes Universidade de Pernambuco https://orcid.org/0000-0003-2840-8561
Wilson Cañon-Montañez Universidade de Antióquia. Colômbia https://orcid.org/0000-0003-0729-5342
Adriana Elena Hernández-Gamboa Universidad Cooperativa de Colômbia. Colômbia https://orcid.org/0000-0002-7776-9972
Rudval Souza da Silva Universidade do Estado da Bahia https://orcid.org/0000-0002-7991-8804

DOI:

https://doi.org/10.15253/2175-6783.20252694281

Palavras-chave:

Medo; Morte; Estudantes de Enfermagem; Tanatologia.

Resumo

Objetivo: analisar o medo do processo de morrer e da morte entre estudantes de Enfermagem. Métodos: estudo observacional, transversal, com uma amostra de 277 discentes de Enfermagem dos três campi de uma Universidade Pública, que responderam a Escala de Medo da Morte de Collett-Lester. Para a análise foram realizados os testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. Resultados: as variáveis: a seu morrer, a morte dos outros e o morrer dos outros, tiveram resultados superiores ao ponto de corte preestabelecido e os resultados mostram que o medo da morte varia significativamente entre os estudantes de enfermagem. Conclusão: confirmou-se que o medo do processo de morrer e da morte variam significativamente entre os estudantes de enfermagem, sendo influenciado por fatores demográficos e experiências pessoais, como sexo, religião, ter ou não filhos e experiência de perda de um ente próximo e o semestre acadêmico em curso. Contribuições para a prática: tais achados sinalizam a importância do letramento em Tanatologia na formação em Enfermagem. Os futuros profissionais enfrentarão demandas biopsicossocioespirituais inerentes ao processo de morrer e à morte, um desafio pessoal e profissional no cuidar em enfermagem e saúde.

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