Práticas sexuais de mulheres que fazem sexo com mulheres e o uso do preservativo

Daniela Raulino Cavalcante; Samila Gomes Ribeiro; Ana Karina Bezerra Pinheiro; Paula Renata Amorim Lessa  Soares; Priscila de Souza Aquino; Anne Fayma Lopes Chaves

doi:10.15253/2175-6783.20222371297

Autores/as

Daniela Raulino Cavalcante Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira https://orcid.org/0000-0002-9741-4888
Samila Gomes Ribeiro Universidade Federal do Ceará https://orcid.org/0000-0002-4775-5852
Ana Karina Bezerra Pinheiro Universidade Federal do Ceará https://orcid.org/0000-0003-3837-4131
Paula Renata Amorim Lessa Soares Universidade Federal do Ceará https://orcid.org/0000-0003-1629-443X
Priscila de Souza Aquino Universidade Federal do Ceará https://orcid.org/0000-0001-6403-4769
Anne Fayma Lopes Chaves Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira https://orcid.org/0000-0002-7331-1673

DOI:

https://doi.org/10.15253/2175-6783.20222371297

Palabras clave:

Doenças Sexualmente Transmissíveis; Educação Sexual; Homossexualidade Feminina; Minorias Sexuais e de Gênero; Vulnerabilidade em Saúde.

Resumen

Objetivo: analisar a prática sexual de mulheres que fazem sexo com mulheres e sua associação ao uso do preservativo. Métodos: estudo correlacional que envolveu 231 mulheres que fazem sexo com mulheres, recrutadas por meio de aplicativo eletrônico (Instagram e WhatsApp). Foi aplicado um questionário através do Google Forms, contendo dados sociodemográfico, história sexual e os tipos de práticas sexuais. Resultados: a maioria das mulheres realizava sexo oral (86,4%) e sexo com práticas manuais (86,9%) sem a utilização de preservativo. Grande parte (84,8%) relatou uso de fômites nas práticas sexuais sem preservativos. A inexistência de parceria fixa (p=0,000) e a realização do sexo com contato vaginal (p=0,013) foram associadas à relação sexual sem preservativo. Conclusão: a prática sexual de mulheres que fazem sexo com mulheres aponta maior vulnerabilidade às infecções sexualmente transmissíveis, ao praticar sexo oral e vaginal com práticas manuais sem a utilização de métodos de barreira.

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