Preenchimento inadequado de dados cirúrgicos para segurança do paciente: opinião de profissionais da saúde

Anny Caroline Santos Almeida; Lucas Almeida Andrade; Hertaline Menezes do Nascimento Rocha; Andreia Freire de Menezes; Ingrede Tatiane Serafim Santana; Anny Giselly Milhome da Costa Farre; José Yuri Silva Santos

doi:10.15253/2175-6783.20212270735

Autores/as

Anny Caroline Santos Almeida Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0002-8471-4750
Lucas Almeida Andrade Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0002-5694-2094
Hertaline Menezes do Nascimento Rocha Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0002-3592-898X
Andreia Freire de Menezes Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0002-2972-8236
Ingrede Tatiane Serafim Santana Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0002-2980-6302
Anny Giselly Milhome da Costa Farre Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0002-0676-4090
José Yuri Silva Santos Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0001-9299-7298

DOI:

https://doi.org/10.15253/2175-6783.20212270735

Palabras clave:

Procedimentos Cirúrgicos Operatórios; Lista de Checagem; Hospitais; Segurança do Paciente.

Resumen

Objetivo: investigar variáveis relacionadas com o preenchimento inadequado de dados cirúrgicos para a segurança do paciente no contexto hospitalar na opinião de profissionais de saúde. Métodos: estudo retrospectivo em 180 prontuários de pacientes cirúrgicos em um hospital público, com aplicação de questionário estruturado aos profissionais assistenciais responsáveis pelo preenchimento de dados cirúrgicos. Realizou-se análise estatística descritiva. Resultados: os prontuários apresentaram incompletude nos registros cirúrgicos nos períodos pré-operatório (61%), intraoperatório (66%) e pós-operatório imediato (87%). Os profissionais referiram desconhecer o protocolo para cirurgia segura (62%) e o formulário de segurança cirúrgica da instituição (68%), sendo que 87% não receberam capacitação para utilização do checklist intraoperatório, 66% consideraram o dimensionamento de pessoal inadequado e 55%, a comunicação ineficaz. Conclusão: na opinião dos profissionais de saúde, conhecimento profissional insuficiente, ausência de capacitação, dimensionamento de pessoal inadequado e comunicação ineficaz podem estar relacionados com o preenchimento inadequado dos dados cirúrgicos e segurança do paciente.

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