Experiência existencial de crianças em tratamento quimioterápico sobre a importância do brincar

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15253/2175-6783.2018193359

Palabras clave:

Criança; Neoplasias; Jogos e Brinquedos; Ambulatório Hospitalar.

Resumen

Objetivo: compreender a experiência existencial de crianças em tratamento quimioterápico sobre a importância do brincar. Métodos: pesquisa qualitativa realizada no ambulatório de um hospital escola com cinco crianças em tratamento quimioterápico. A coleta de dados foi realizada por meio da técnica de entrevista, e a análise dos dados ocorreu à luz da Teoria Humanística de Enfermagem. Resultados: os discursos revelaram a compreensão das crianças sobre sua doença e seu tratamento, evidenciando as privações vivenciadas por elas e a situação de desequilíbrio emocional. Brincar, segundo os relatos das crianças, suscitou sentimentos positivos, constituindo uma maneira de o tempo passar mais rápido. Conclusão: o tratamento quimioterápico foi considerado ambíguo, sendo uma experiência desagradável, mas necessária para cura. As brincadeiras no serviço de quimioterapia ambulatorial foram uma ferramenta viável para o descontentamento diante da situação vivida, suscitando sentimentos positivos, como felicidade e satisfação.

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Publicado

2018-06-07

Cómo citar

Morais, G. S. da N., Costa, S. F. G. da, França, J. R. F. de S., Duarte, M. C. S., Lopes, M. E. L., & Batista, P. S. de S. (2018). Experiência existencial de crianças em tratamento quimioterápico sobre a importância do brincar. Rev Rene, 19, e3359. https://doi.org/10.15253/2175-6783.2018193359

Número

Sección

Research Article

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