Associação entre fatores maternos e neonatais e o Apgar em recém-nascidos de risco habitual

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15253/2175-6783.2018193179

Palabras clave:

Recém-Nascido, Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, Resultado da Gravidez, Índice de Apgar.

Resumen

Objetivo: verificar associação entre fatores maternos e neonatais e o índice de Apgar <7 aos cinco minutos de vida. Métodos: estudo transversal com 134 recém-nascidos. Para análise dos dados coletados com instrumento elaborado pelos pesquisadores, utilizou-se a descrição das frequências absolutas e relativas e a aplicação dos testes Qui-quadrado ou exato de Fisher. Resultados: do total de recém-nascidos, 63,0% tinham mãe primigesta, 56,0% eram do sexo masculino, 79,0% nasceram de parto normal, 65,0% demandaram oxigênio e 45,0% foram reanimados na sala de parto. Entre as mulheres, 71,0% utilizaram ocitocina. Conclusão: uso de ocitocina, oxigênio e reanimação em sala de parto mostraram associação significativa com Apgar <7 aos cinco minutos de vida. Peso ao nascer, tempo de bolsa rota, eliminação de mecônio, tipo de parto e paridade não se relacionaram ao baixo valor de Apgar.

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Publicado

2018-04-10

Cómo citar

Saraiva, J. P., Vogt, S. E., Rocha, J. da S., Duarte, E. D., & Simão, D. A. da S. (2018). Associação entre fatores maternos e neonatais e o Apgar em recém-nascidos de risco habitual. Rev Rene, 19, e3179. https://doi.org/10.15253/2175-6783.2018193179

Número

Sección

Research Article

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