Indicadores relacionados a incapacidade física e diagnóstico de hanseníase
Palabras clave:
Hanseníase, Criança, Pessoas com Deficiência, Medidas em Epidemiologia, Doenças Negligenciadas.Resumen
Objetivo: analisar a tendência dos indicadores epidemiológicos da hanseníase relacionados ao diagnóstico e incapacidade física. Métodos: estudo ecológico de séries temporais. Os dados secundários foram extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação brasileiro. Utilizou-se análise linear generalizada de Prais-Winsten para análise de tendência. Resultados: analisou-se 240.028 casos novos de hanseníase. O Nordeste apresenta tendência anual decrescente (-2,9%) para detecção geral. Quanto à incapacidade há diferenças entre os estados: Bahia (4,9%), Alagoas (4,1%), Piauí (2,5%), Maranhão (2,2%) e Ceará (2,1%) que apresentam tendência crescente para proporção de grau 2 na população geral. Bahia (9,5%), Sergipe (6,6%) e Maranhão (4,9%) também apresentam tendência crescente para grau 2 entre crianças. Conclusão: o Nordeste se mantém em nível de muito alta endemicidade para hanseníase com diferença na distribuição da doença entre os estados. Evidencia-se transmissão ativa do bacilo, diagnóstico tardio e subnotificação na região.Descargas
Publicado
2018-01-09
Cómo citar
Leano, H. A. de M., Araújo, K. M. da F. A., Rodrigues, R. N., Bueno, I. de C., & Lana, F. C. F. (2018). Indicadores relacionados a incapacidade física e diagnóstico de hanseníase. Rev Rene, 18(6), 832–839. Recuperado a partir de http://200.129.40.241/rene/article/view/31104
Número
Sección
Research Article