What was I made for?

relações de gênero, direitos reprodutivos e propriedade privada, a partir de uma análise semiótica de Barbie (2023), de Greta Gerwig

Autores/as

  • Yasmine Sthefane Louro da Silva IFSP
  • Diana Barreto Costa UEMASUL

Resumen

A presente pesquisa tem como objetivo identificar as imagens, signos e símbolos, utilizados na construção da subjetividade feminina sob a ótica do realismo capitalista, subvertendo expectativas conservadoras na jornada da protagonista Barbie Estereotipada, no filme homônimo, Barbie (2023), de Greta Gerwig. A metodologia utilizada é a Semiótica Francesa de Greimas, a partir dos estudos de Barros (2005), que promoverá a análise das imagens de cenas relacionadas do longa-metragem a partir da perspectiva do feminismo marxista, de modo a estabelecer uma crítica ao capitalismo. A fundamentação teórica é norteada pelas pesquisas em feminilidade de Davis (2016), hooks (2000), Federici (2017) e Kehl (2008); as pesquisas sobre identidade de Woodward (2014); e os ensaios de Woolf (2014) sobre a questão feminina. Como resultados obteve-se que o longa-metragem constrói uma ideia de feminilidade ambígua, do qual está consciente: a chamada Barbie Estereotipada tem ciência dos seus defeitos, mas, para o espectador, continua linda e perfeita, estabelecendo um padrão estético inalcançável. Independente de sua perfeição porém, a Barbie Estereotipada ainda é vítima da misoginia estrutural recém-descoberta por Ken ao chegar no chamado Mundo Real. Como considerações finais, pontua-se que Barbie (2023) estabelece a renovação da imagem já considerada reacionária da boneca Barbie por meio de uma crítica confortável dentro do status quo para reestabelecer a relevância e influência do brinquedo no imaginário popular após ser associada a uma vertente ideológica liberal reacionária, principalmente em razão do padrão estético retroalimentado de geração em geração.

Biografía del autor/a

Yasmine Sthefane Louro da Silva, IFSP

Atua como professora da Educação Infantil Nível II pela Prefeitura de Porto Nacional/TO, desde 2020. Mestre em Letras, com linha de pesquisa em Teoria, Crítica e Comparatismo, pela Universidade Federal do Tocantins - UFT. Especialista em Literatura em Língua Inglesa pela Faculdade de Educação São Luís. Especialista em Arte e Educação Contemporânea pela Universidade Federal do Tocantins - UFT. Especialista em Teoria Literária e Literatura Comparada pelo Instituto Líbano. Pós-graduanda em Ensino de Língua e Literatura pelo Instituto Federal de São Paulo - IFSP. Pós-graduação em Escrita Criativa e Produção Literária pela Centro Universitário Espírito-Santense - FAESA. Graduada em Letras Licenciatura em Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Literaturas pela Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão - UEMASUL. Especialista em Psicopedagogia e Educação Infantil pelo Instituto Líbano. Graduada em Pedagogia Licenciatura pela Universidade Cruzeiro do Sul. Desenvolveu projeto de Iniciação Científica, pela UEMA/UEMASUL, 2016/2017, na área de Historiografia Linguística; em 2017/2018, desenvolveu PIBIC na área de Letramento de Língua Inglesa; e desenvolveu, no ciclo 2018/2019, PIBIC na área de Semântica, pela UEMASUL. Integra o Grupo de Estudos e Pesquisa em Linguistica Aplicada e Literaturas Anglófonas da UEMASUL.

Diana Barreto Costa, UEMASUL

Coordenadora geral do programa de Formação de Professores Caminhos do Sertão e Professora dos Cursos de Graduação em Letras (Licenciatura de Ensino) em Português, Inglês e Literatura e Línguas (Licenciamento de Professores) em Inglês e Literatura. Professora Adjunto IV, vinculado ao Centro de Ciências Humanas e Sociais e de Línguas (CCHSL), Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Linguística Aplicada e Literatura Inglesa (GEPLALA) e do Grupo de Estudos em Práticas Educativas e Formação de Professores (GEPEP), da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL), Campus Imperatriz

Publicado

2024-11-23

Cómo citar

Silva, Y. S. L. da, & Costa, D. B. (2024). What was I made for? relações de gênero, direitos reprodutivos e propriedade privada, a partir de uma análise semiótica de Barbie (2023), de Greta Gerwig. Passagens: Periódico Del Programa De Posgrado En Comunicación De La UFC, 15, 1–27. Recuperado a partir de http://200.129.40.241/passagens/article/view/91966

Número

Sección

Artigos Livres