Contribuições da disciplina Teorias e Práticas do Ensino e Aprendizagem no processo de formação de mestrandos da Educação Profissional e Tecnológica:
aprendizagens múltiplas em cenários de pandemia
DOI:
https://doi.org/10.29148/labor.v1i24.60208Palavras-chave:
Teoria e Prática do Ensino e Aprendizagem. Mestrado Profissional. Educação Profissional e Tecnológica. Espaço de Formação. ProfEPT.Resumo
Este artigo busca analisar as percepções dos estudantes do Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT) quanto às contribuições da disciplina Teorias e Práticas do Ensino e Aprendizagem (TPEA) como espaço de Formação. Caracteriza-se como de abordagem qualitativa, do tipo exploratória. A coleta dos dados ocorreu por intermédio da revisão da literatura e a aplicação de questionários a 23 mestrandos. A análise dos questionários foi realizada por meio da análise de conteúdo, na perspectiva de Bardin (2011). Os procedimentos de organização dos questionários possibilitaram a identificação de duas categorias iniciais referentes as contribuições da TPEA como espaço de Formação para a EPT: i) na proposta das Atividades Pedagógicas Não Presenciais (APNPs) e ii) na aprendizagem do mestrando. A experiência nos mostrou que a proposta pedagógica teve destaque em quatro princípios básicos: i) da autonomia; ii) da pesquisa; iii) da interação; e iv) da colaboração. Mediante esses princípios, promoveu-se nos mestrandos múltiplas aprendizagens: i) aprofundamento teórico; ii) a construção coletiva; iii) a reflexão crítica; e iv) a autoria e a coautoria nos envolvidos no processo. Com o processo analítico, concluímos que é necessário pluralizar e individualizar a ação mediacional, recorrendo a princípios e estratégias intervencionais, que podem ser relevantes na aprendizagem.
Referências
BEHRENS, Marilda Aparecida. Paradigmas da Complexidade: Metodologia de Projetos, Contratos Didáticos e Portfólios. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.
BOTO, Carlota. Educação em tempos de pandemia. Youtube, 07 de maio de 2020. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=NvWRoA09C4Q Aceso em 20 jul. 2020.
BRASIL. Portaria nº 345, que altera a Portaria nº 343, sobre a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durar a situação de pandemia do Novo Coronavírus – COVID-19. Ministério da Educação/Gabinete do ministro. Disponível em: <http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=603&pagina=1&data=19/03/2020&totalArquivos=1>. Acesso em: 20 mar. 2020a.
BRASIL. Portaria nº 343, que dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durar a situação de pandemia do Novo Coronavírus – COVID-19. Ministério da Educação/Gabinete do ministro. Disponível em: <http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-343-de-17-de-marco-de-2020-248564376>. Acesso em: 20 mar. 2020b.
BRASIL. Parecer do Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação Básica nº 5 de 28 de abril de 2020, que trata da Reorganização do Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19. Diário Oficial da União, Brasília, 01 de junho de 2020, Seção 1, Pág. 32 Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=145011-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 01 jul. 2020c.
CRUZ, Dulce Márcia. O Professor Midiático: a formação docente para a educação a distância no ambiente virtual da videoconferência. 2001. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001.
DEWEY, John. Como pensamos. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008.
MACHADO, Lucília Regina de Souza. O desafio da formação dos professores para a EPT e PROEJA. Revista Educação & Sociedade: Campinas, v. 32, n. 116, p. 689-704, jul.-set. 2011.
MACHADO, Mércia Freire Rocha Cordeiro; URBANETZ, Sandra Terezinha; PINTO, Leandro Rafael. ProfEPT no IFPR: cenário atual, desafios e perspectivas. Revista Debates em Educação: Universidade Federal de Alagoas, v. 11, n. 25, 2019.
MOREIRA, Marco Antônio. Teorias de Aprendizagem. 2ed. São Paulo: EPU, 2011.
SILVA, Edileuza Fernandes da. Nove aulas inovadoras na universidade. Campinas (SP): Papirus, 2011.
TÉBAR, Lorenzo. O perfil do professor mediador: pedagogia da mediação. Tradução: Priscila Pereira Mota. São Paulo: Senac, 2011.
TORRES, Patrícia Lupion; IRALA, Esrom. Aprendizagem Colaborativa: teoria e prática. In: TORRES, Patrícia Lupion (Org.). Complexidade: redes e conexões na produção do conhecimento. Curitiba: SENAR - PR, 2014, p. 61-94
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Organização didática da aula: um projeto colaborativo de ação imediata. In: ______. (Org.). Aula: gênese, dimensões, princípios e práticas. Campinas: Papirus, 2008a. p. 267-298.
ZEICHNER, Kenneth. Uma análise crítica sobre a “reflexão” como um conceito estruturante na formação docente. In: Educação e Sociedade. v. 29, n.103, 2008.
MEMORANDO CIRCULAR ProfEPT Nº 04/2020. Assunto: Deliberações do Comitê Gestor acerca do Calendário Acadêmico ProfEPT 2020-1. Em: 31 mar. 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) durante o processo editorial informando que o artigo está em processo de publicação, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).