ENTRE RUPTURAS E CONTINUIDADES: UM ESTUDO SOBRE O PROCESSO DE RESSIGNIFICAÇÃO DO EMPREGO BANCÁRIO PÚBLICO.
DOI:
https://doi.org/10.29148/labor.v1i7.6707Abstract
A presente pesquisa teve como objetivo investigar as percepções e significados atribuídos ao emprego bancário público por trabalhadores de um banco federal. O primeiro movimento foi analisar, por meio de uma revisão da literatura, o processo de reestruturação produtiva, iniciado na década de 1990. Num segundo momento, via análise de documentos disponíveis no Centro de Documentação do Sindicato dos Bancários de São Paulo, buscamos caracterizar os principais fatos e mudanças ocorridos no banco pesquisado durante a década de 1990. Por fim, vinte entrevistas semi-estruturadas foram realizadas, sendo: dez com Escriturários, ou seja, funcionários contratados na primeira metade da década de 1990, ou em período anterior, e que, por isso, vivenciaram a reestruturação produtiva no setor bancário; e dez com Técnicos Bancários, isto é, funcionários que ingressaram no banco por meio do concurso de 1998 ou de concurso posterior. Constatamos que para a nova geração de bancários a percepção oriunda de uma comparação sincrônica, na qual o emprego aparece como uma alternativa diante de experiências de trabalho temporário, instável ou flexível, parece amoldar a percepção advinda de uma análise diacrônica, que evidencia as perdas históricas do emprego bancário. É dessa maneira, que a estabilidade, sobretudo para os Técnicos Bancários, dissociada da remuneração e do status, se agiganta, tornando-se o elemento central no processo de re-significação do emprego bancário públicoDownloads
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