TEORIA CRÍTICA E OS (DES)CAMINHOS DA TECNOCIÊNCIA: REFLEXÕES MARCUSEANAS
DOI:
https://doi.org/10.30611/2019n14id41620Palabras clave:
Teoria Crítica, Progresso, Produções Científicas, TecnologiaResumen
O presente artigo tem por objetivo discutir a problemática do progresso técnico favorecido pelas produções científicas a partir do referencial teórico da Escola de Frankfurt, especialmente as contribuições de Herbert Marcuse. Para tal propósito, os conceitos de Teoria Crítica, Progresso Técnico, Progresso Humanitário e Racionalidade Instrumental são discutidos, problematizando a relação entre ciência e a racionalidade privilegiada pelo mercado com relevantes impactos nas produções da ciência contemporânea. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa teórica, de natureza qualitativa e de inspiração crítica, em que nos valemos da proposta da teoria crítica, cuja abordagem micrológica concebe o particular como um valioso índice que remete ao todo. Em seu desenvolvimento, discutimos as atuais formas de produção científica, a partir das relações entre razão instrumental e tecnologia, explorando as noções de técnica e tecnologia e atualizando essa discussão com as questões relacionadas à onipresença dos aparatos tecnológicos. Concluímos que há significativo direcionamento das produções alinhadas à racionalidade instrumental que determina a eficiência, produtividade e lucratividade como valores centrais para a manutenção do sistema capitalista e impede o desenvolvimento de contribuições para a melhoria da sociedade, mantendo a injustiça e a desigualdade social.
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