Remuneración del directorio y desempeño corporativo
DOI:
https://doi.org/10.36517/contextus.2025.94192Palabras clave:
consejo de administración; remuneración del consejo de administración; desempeño financiero; conflictos de agencia; economías emergentes.Resumen
Contextualización: El directorio es considerado uno de los principales mecanismos de gobierno corporativo de las empresas, es decir, representa los intereses de los accionistas junto a los directores, especialmente en lo que respecta al desempeño corporativo. Se sabe que un mecanismo importante para alinear intereses es la remuneración.
Objetivo: Así, el estudio analizó el efecto de la remuneración del consejo de administración en el desempeño financiero de las empresas brasileñas B3.
Método: La muestra incluyó 121 empresas no financieras de 2010 a 2019. Los proxys del desempeño financiero utilizados fueron ROA y ROE y la variable de interés consistió en la remuneración total promedio del directorio. Las regresiones de datos de panel se estimaron utilizando efectos fijos y para mayor robustez los modelos también se estimaron utilizando el Método Generalizado de Momentos (Sistema GMM).
Resultados: Los resultados indican que la remuneración del consejo de administración no tiene efecto en el desempeño financiero de las empresas.
Conclusiones: El hallazgo contribuye a la literatura y a las partes interesadas al demostrar que los problemas de agencia que prevalecen en las empresas nacionales están en línea con el argumento de que en las economías emergentes la necesidad de minimizar los conflictos entre agente y principal es pequeña debido a la concentración de propiedad que tiende a ser mayor. Seguimiento de los directivos contratados.
Descargas
Citas
Abdullah, A. H. et al. (2021). Effect of board composition on the corporate performance: The moderating role of corporate governance practices in Iraq. Psychology and Education Journal, 58(3), 2688-2706. https://doi.org/10.17762/pae.v58i3.4341.
Aguiar, A. B., & Pimentel, R. C. (2017). Remuneração de executivos e desempenho no mercado brasileiro: relações contemporâneas e defasadas. Revista de Administração Contemporânea, 21(1), 545-568. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2017160228.
Alabdullah, T. T. Y. et al. (2018). Board features and capital structure in emerging markets. Journal of Advanced Management Science, 6(2). https://doi.org/10.18178/joams.6.2.74-80.
Almeida, R. S., Klotzle, M. C., & Pinto, A. C. F. (2013). Composição do conselho de Administração no setor de energia elétrica do Brasil. Revista de Administração da UNIMEP, 11(1), 156-180. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=273726324003.
Andrade, L. P. et al. (2009). Governança corporativa: uma análise da relação do conselho de administração com o valor de mercado e desempenho das empresas brasileiras. Ram. Revista de administração Mackenzie, 10, 4-31. https://doi.org/10.1590/S1678-69712009000400002.
Backes, N. A. et al. (2009). Indicadores contábeis mais apropriados para mensurar o desempenho financeiro das empresas listadas na BOVESPA. Revista Eletrônica De Estratégia & Negócios, 2(1), 117-135. http://www.spell.org.br/documentos/ver/29839/indicadores-contabeis-mais-apropriados-para-mensurar-o-desempenho-financeiro-das-empresas-listadas-na-bovespa.
Brennan, N. (2006) Boards of directors and firm performance: is there an expectations gap?. Corporate Governance: An International Review, 14(6), 577-593. https://doi.org/10.1111/j.1467-8683.2006.00534.x.
Aslam, E., Haron, R., & Tahir, M. N. (2019). How director remuneration impacts firm performance: An empirical analysis of executive director remuneration in Pakistan. Borsa Istanbul Review, 19(2), 186-196. https://doi.org/10.1016/j.bir.2019.01.003.
Beuren, I. M., Silva, M. Z., & Mazzioni, S. (2014). Remuneração dos executivos versus desempenho das empresas. Revista de Administração FACES Journal, 13(2), 8 - 25. https://doi.org/10.21714/1984-6975FACES2014V13N2ART1556.
Brandão, I. F. (2022). Análise da literatura empírica sobre a estrutura de propriedade no mercado de capitais brasileiro. RCC – Revista Contabilidade e Controladoria, 14(1), 27 – 50. https://doi.org/10.5380/rcc.v14i1.80646
CVM. (2009). Instrução CVM 480/2009., 7 http://www.cvm.gov.br/asp/cvmwww/atos/exiato.asp?File=instinst480.htm.
Cunha, V. L. M., & Martins, A. (2007). O conselho de administração e o desempenho das sociedades. Contabilidade e Gestão, 4, 67-92. https://www.researchgate.net/publication/272157387_O_Conselho_de_Administracao_e_o_desempenho_das_sociedades.
Cunha, A. S. L., & Martins, O. S. (2015). Reflexo das características do conselho de administração no endividamento de companhias abertas no Brasil. Revista de Governança Corporativa, 2(1). https://doi.org/10.21434/IberoamericanJCG.v2i1.5.
Dah, M. A., & Frye, M. B. (2017). Is board compensation excessive? Journal of Corporate Finance, 45, 566-585. https://doi.org/10.1016/j.jcorpfin.2017.06.001.
Dani, A. C. et al. (2017). Características do conselho de administração e o desempenho empresarial das empresas listadas no novo mercado. Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, 7(1), 29-47. https://doi.org/10.18028/rgfc.v7i1.2603.
Ermel, M. D. A., & Monte, P. A. (2018). Remuneração de executivos e desempenho empresarial: Evidencias para o mercado brasileiro. Revista Brasileira de Finanças, 16(3), 455-492. https://doi.org/10.2139/ssrn.2963481.
Fortunato, G., Funchal, B., & Motta, A. P. Da. (2012). Impacto dos investimentos no desempenho das empresas brasileiras. Revista de Administração Mackenzie, 13(4), 75-98. https://doi.org/10.1590/S1678-69712012000400004.
Freitas, M. R. O., Pereira, G. M., Vasconcelos, A. C., & De Luca, M. M. M. (2020). Concentração acionária, conselho de administração, e remuneração de executivos. RAE – Revista de Administração de Empresas, 60(5), 322 – 335. https://doi.org/10.1590/S0034-759020200503
Habib, A. et al. (2018). Political connections, financial reporting and auditing: Survey of the empirical literature. Journal of International Accounting, Auditing and Taxation, 31(1), 37-51. https://doi.org/10.1016/j.intaccaudtax.2018.05.002.
Hartzell, J. C., & Starks, L. T. (2003). Institutional investors and executive compensation. The Journal of Finance, 58(6), 2351-2374. https://www.jstor.org/stable/3648196.
Ho, C., Lai, G. C., & Lee, J. (2013). Organizational structure, board composition, and risk taking in the US property casualty insurance industry. Journal of Risk and Insurance, 80(1), 169-203. https://doi.org/10.1111/j.1539-6975.2012.01464.x.
Ibhagui, O. W., & Olokoyo, F.O. (2018). Leverage and firm performance: New evidence on the role of firm size. The North American Journal of Economics and Finance, 45(1), 57-82. https://doi.org/10.1016/j.najef.2018.02.002.
IBGC. (2023). Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, 6. https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.aspx?PubId=24640
Jensen, M. C., & Meckling, W. H. (1976). Theory of the firm: Managerial behavior, agency costs and ownership structure. Journal of Financial Economics, 3(4), 305-360. https://doi.org/10.1016/0304-405X(76)90026-X.
Jonsson, E. I. (2005). The role model of the board: A preliminary study of the roles of Icelandic boards. Corporate Governance: An International Review, 13(5), 710-717.: https://doi.org/10.1111/j.1467-8683.2005.00462.x.
Krauter, E. (2013) Remuneração de executivos e desempenho financeiro: Um estudo com empresas brasileiras. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade (REPeC), 7(3). https://doi.org/10.17524/repec.v7i3.988.
Kor, Y. Y. (2006). Direct and interaction effects of top management team and board compositions on R&D investment strategy. Strategic Management Journal, 27(11), 1081-1099. https://doi.org/10.1002/smj.554.
Lee, S. P., & Isa, M. Directors’ remuneration, governance and performance: the case of Malaysian banks. Managerial Finance, 41 (1),. 26-44. https://doi.org/10.1108/MF-08-2013-0222.
Lemma, T. T., Mlilo, M., & Gwatidzo, T. (2021). Board remuneration, directors ownership and corporate performance: The South African evidence. Ownership and Governance of Companies. Routledge, 261-281. https://doi.org/10.1080/02692171.2020.1773654.
Matarazzo, D.C. (2008). Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. (6). São Paulo: Atlas.
Moura, G. D. et al. (2017). Influência da independência do conselho de administração no gerenciamento de resultados. Contabilidade, Gestão e Governança, 20(3), 370-391. https://doi.org/10.21714/1984-3925_2017v20n3a4.
Müller, V. (2014). Do corporate board compensation characteristics influence the financial performance of listed companies? Procedia-Social and Behavioral Sciences, 109, 983-988. https://doi.org/10.1016/j.sbspro.2013.12.575.
Oliveira, G. E., Clemente, A., & Espejo, M. M. D. S. B. (2012). Estrutura do conselho de administração e valor das companhias brasileiras. BBR-Brazilian Business Review, 9(3), 72-95. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=123023629004.
Oliver, C. (2002). Conselhos de Administração Que Geram Valor. Editora Cultrix.
Paiva, J. F. M., Oliveira, N. A., & Peixoto, F. M. (2015). A relação entre conselho de administração, desempenho, valor e risco no mercado brasileiro de ações. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade (REPeC), 9(1), 25-44. https://doi.org/10.17524/repec.v9i1.1168.
Pereira, M. T., & Barros, C. M. E. (2023). Influência da sobrecarga do conselho de administração no valor de mercado e desempenho de empresas brasileiras de capital aberto. Revista Enfoque: Reflexão Contábil, 42(3), 146-167. https://doi.org/10.4025/enfoque.v42i3.57505
Raithatha, M., & Komera, S. (2016). Executive compensation and firm performance: Evidence from Indian firms. IIMB Management Review, 28(3), 160-169. https://doi.org/10.1016/j.iimb.2016.07.002.
Ruparelia, R. V., & Njuguna, A. G. (2016). Relationship between board remuneration and financial performance in the Kenyan financial services industry. Journal International of Financial Research, 7(2), 247-255. https://doi.org/10.5430/ijfr.v7n2p247.
Silva, A. L. C., & Chien, A. C. Y. (2013). Remuneração executiva, valor e desempenho das empresas brasileiras listadas. Brazilian Review of Finance, 11(4), 481-502. https://doi.org/10.12660/rbfin.v11n4.2013.7224.
Silva, E. D. S., Santos, J. F. D., & Almeida, M. A. (2011). Conselho de Administração: uma análise da influência nos níveis de endividamento. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, 13, 440-453. https://doi.org/10.7819/rbgn.v13i41.835.
Silveira, A. D. M. D. (2004). Governança corporativa e estrutura de propriedade: determinantes e relação com o desempenho das empresas no Brasil. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-23012005-200501/pt-br.php
Silveira, A. D. M. D., Barros, L. A. B. D. C., & Famá, R. (2003). Estrutura de governança e valor das companhias abertas brasileiras. Revista de Administração de Empresas, 43, 50-64. https://doi.org/10.1590/S0034-75902003000300005.
Song, S., Van Hoof, H. B., & Park, S. (2017). The impact of board composition on firm performance in the restaurant industry: A stewardship theory perspective. International Journal of Contemporary Hospitality Management. https://doi.org/10.1108/IJCHM-05-2016-0283.
Souza, J. D. M., Silva M. R. M., & Jesus L. V. (2020). Os impactos dos investimentos em ativos reais no desempenho de empresas brasileiras. Contabilidade Vista & Revista, 31(3), 6-25. https://doi.org/10.22561/cvr.v31i2.4868.
Wooldridge, J. M. (2016). Introdução à econometria: uma abordagem moderna. (6 ed.) São Paulo: Cengage Learning.
Young, M. N. et al. (2008). Corporate governance in emerging economies: A review of the principal–principal perspective. Journal of Management Studies, 45(1), 196-220. https://doi.org/10.1111/j.1467-6486.2007.00752.x
Zoghlami, F. (2021). Does CEO compensation matter in boosting firm performance? Evidence from listed French firms. Managerial and Decision Economics, 42(1), 143-155. https://doi.org/10.1002/mde.3219
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista: apenas para a 1a. publicação

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
The authors, while doing the submission, accept the notice below:
We authors hold the copyright related to our paper and transfer Contextus journal the right for the first publication with a Creative Commons’ international license of the modality Attribution – Non-commercial 4.0, which in turn allows the paper to be shared providing that both the authorship and the journal’s right for initial release are acknowledged.
Furthermore, we are aware of our permission to take part in additional contracts independently for non-exclusive distribution of the version of our work published in this journal (e.g. publishing it in an institutional repository or as a book chapter), while acknowledging both the authorship and the journal’s initial publication.
We also certify that the paper is original and up to this date has not been released in any other journal, Brazilian or of another nationality, either in Portuguese or another language, as well as it has not been sent for simultaneous publication in other journals.
Last, we not only know that plagiarism is not tolerated by Contextus but also certify the paper presents the sources of passages from cited works, including those authored by ourselves.