Prácticas laborales docentes universitarias como prácticas sociales inclusivas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.19094/contextus.2024.88862

Palabras clave:

prácticas sociales inclusivas, trabajo docente, universidad, diversidad, límites institucionales

Resumen

Contextualización: Las universidades deben estar a la vanguardia en la reducción de las desigualdades sociales. En este escenario, los profesores son actores decisivos cuyo trabajo se sitúa como punto de conexión entre un contexto social estructurado y la posibilidad de cambio.

Objetivo: Así, nos propusimos comprender cómo las prácticas laborales docentes pueden constituirse en prácticas sociales inclusivas.

Método: El locus de la investigación fue la Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Realizamos cinco entrevistas semiestructuradas en profundidad a profesores que desarrollan actividades de extensión e investigación con la diversidad humana en la concepción social del sujeto. El marco teórico-metodológico se centró en la perspectiva dialéctico-relacional del Análisis Crítico del Discurso transdisciplinar de Chouliaraki y Fairclough (1999).

Resultados: Las prácticas docentes se caracterizan como prácticas sociales inclusivas porque intervienen y alteran el contexto local permeado por ideologías hegemónicas y provocan cambios sociales a través de discursos y acontecimientos.

Conclusiones: La docencia es un instrumento crucial para cuestionar los paradigmas imperantes y fomentar la diversidad en las universidades públicas. Aunque estas prácticas pueden alinearse institucionalmente con las organizaciones universitarias, también pueden generalizarse y trascender los límites institucionales.

Biografía del autor/a

Joelma Soares Silva, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Professora na Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutora em Administração pela Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Francisco Edson Rodrigues da Silva, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutorando em Administração e Controladoria na Universidade Federal do Ceará (UFC)

Mestre em Administração e Controladoria pela Universidade Federal do Ceará (UFC)

Francisco Roberto Pinto, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

 

Professor na Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Pós-doutorado em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Citas

Barros, J. D. (2005). Igualdade, desigualdade e diferença: em torno de três noções. Análise Social, 40(175), 345-366. https://doi.org/10.31447/202243

Barros, M. E., Brito, J. M., & Clemente, O. P. (2018). Narrativas da docência: dimensão sensível do trabalho de professores e pesquisadores. Fractal: Revista de Psicologia, 30(1), 30-38. https://doi.org/10.22409/1984-0292/v30i1/1479

Benevides, M. H. C., & Pinheiro, C. H. L. (2018). Narrativas e trajetórias: abordagens metodológicas a partir da UNILAB. Caderno CRH, 31(82), 169-186. https://doi.org/10.1590/S0103-49792018000100011

Campana, C., & Abdal, A. (2023). Acolhimento, diversidade e implementação das diretrizes curriculares nacionais no Campo de Públicas. Cadernos Gestão Pública e Cidadania, 28(89), 1-20. https://doi.org/10.12660/cgpc.v28.86817

Certeau, M. (2014). A invenção do cotidiano (22 ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.

Chouliaraki, L., & Fairclough, N. (1999). Discourse in late modernity. Edinburgh: Universtiy Press.

Chouliaraki, L., & Fairclough, N. (2010). Critical Discourse Analysis in Organizational Studies: Towards an Integrationist Methodology. Journal of Management Studies, 47(6), 1213-1218.

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1998). Brasília.

Fairclough, N. (2001). Discurso e mudança social. Brasília: Editora Universidade de Brasília.

Fairclough, N. (2016). Discurso e mudança social. Brasília: Editora Universidade de Brasília.

Faria, P. M. F., & Camargo, D. (2018). As emoções do Professor frente ao processo de inclusão escolar: uma revisão sistemática. Rev. Bras. Ed. Esp., 24(2), 217-228. https://doi.org/10.1590/S1413-65382418000200005

Gil, A. C. (2009). Didática do ensino superior. São Paulo: Atlas.

Kunsch, M. M. K. (1992). Universidade e comunicação na edificação da sociedade. São Paulo, SP: Edições Loyola.

Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. (2012, 29 agosto). Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Presidência da República.

Magalhães, I., Martins, A. R., & Rsende, V. M. (2017). Análise de discurso crítica: um método de pesquisa. Brasília: UnB.

Marques, B. S., & Nogueira, V. T. F. (2019). Quais são as percepções dos licenciandos da UNILAB sobre como sua formação e a disciplina de libras os capacitam para a futura atuação no ensino de surdos? Revista Três Pontos, 16(1), 41-50.

Melo, I. F. Histórico da análise de discurso crítica. In J. R. L Batista Júnior, D. T. B. Sato & I. F. Melo (Eds.), Análise de discurso crítica para linguistas e não linguistas (pp. 20-35). São Paulo: Parábola.

Piletti, C. (2008). Didática geral. São Paulo: Ática.

Poggio, B. (2022). Trabalhando pela igualdade de gênero na academia neoliberal: entre a teoria e a prática. Revista de Administração Contemporânea, 26(Supplementary Issue), 1-12. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2022220014.en

Rafael, S. L. L. (2023). SPELL: 10 anos contribuindo com a ciência! Site da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Administração [ANPAD]. https://anpad.org.br/newsletter-news/edicao-de-janeiro-marco-de-2023-volume-3-numero-1/news/spell-10-anos-contribuindo-com-a-ciencia/

Resende, V. M., & Ramalho, V. (2019). Análise de discurso crítica (2 ed.). São Paulo: Contexto.

Rohden, L. (2023). Inclusion and diversity in companies: Premises to maximize quality of life and profitability. Brazilian Administration Review, 20(2), 1-8.

Santos, A. C., Oliveira, F. B., Marchisotti, G. G., & Celano, A. (2023). Racismo estrutural e cotas nas carreiras jurídicas: a perspectiva decolonial. Cadernos EBAPE.BR, 21(3). https://doi.org/10.1590/1679-395120220056

Santos, B. S. (1999). A construção multicultural da igualdade e da diferença. Coimbra: CES.

Scott, J. W. (2005). O enigma da igualdade. Estudos Feministas, 1(13), 19-56. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2005000100002

Tatli, A. (2011). A Multi-layered Exploration of the Diversity Management Field: Diversity Discourses, Practices and Practitioners in the UK. British Journal of Management, 22, 238–253. https://doi.org/10.1111/j.1467-8551.2010.00730.x

Trittin, H., & Schoeneborn, D. (2017). Diversity as Polyphony: Reconceptualizing Diversity Management from a Communication-Centered Perspective. Journal of Business Ethics, 144, 305-322. https://doi.org/10.1007/s10551-015-2825-8

Vergara, S. C., & Davel, E. (2005). Desafios relacionais nas práticas de gestão e de organização. RAE, 45(1), 10- 13.

Vieira, P. A. S. (2015). Um ensaio teórico sobre igualdade e diferença no ensino superior: contribuições ao debate sobre as políticas de ação afirmativa no Brasil (2002-2012). Anais eletrônicos da 37ª Reunião Nacional da ANPED, Florianópolis, SC, Brasil, 37.

Vieira, V., & Resende, V. M. (2016). Análise de discurso (para a) crítica: o texto como material de pesquisa (2 ed.). Campinas: Pontes.

Zanoni, P., Janssens, M., Benschop, Y., & Nkomo, S. (2010). Unpacking diversity, grasping inequality: rethinking difference through critical perspectives. Organization Studies, 17(1), 9–29. https://doi.org/10.1177/1350508409350344

Descargas

Publicado

2024-09-17

Cómo citar

Silva, J. S., Silva, F. E. R. da, & Pinto, F. R. (2024). Prácticas laborales docentes universitarias como prácticas sociales inclusivas. Contextus – Revista Contemporánea De Economía Y Gestión, 22(spe.), e88862. https://doi.org/10.19094/contextus.2024.88862

Número

Vol. 22 Núm. spe.: (In)Igualdad, Diversidad e Inclusión: Enfoques Organizativos y Contables

Sección

Convocatoria Especial - (In)Igualdad, Diversidad e Inclusión: Enfoques Organizativos y Contables

Licencia

Derechos de autor 2024 Revista: apenas para a 1a. publicação

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.

 

Os autores, no ato da submissão, aceitam a declaração abaixo:

Nós autores mantemos sobre nosso artigo publicado os direitos autorais e concedemos à revista Contextus o direito de primeira publicação, com uma licença Creative Commons na modalidade Atribuição – Não Comercial 4.0 Internacional, a qual permite o compartilhamento com reconhecimento da autoria e da publicação inicial nesta revista.

Temos ciência de estarmos autorizados a assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), também com reconhecimento tanto da autoria, quanto da publicação inicial neste periódico.

Atestamos que o artigo é original ou inédito, não foi publicado, até esta data, em nenhum periódico brasileiro ou estrangeiro, quer em português, quer em versão em outra língua, nem está encaminhado para publicação simultânea em outras revistas.

Sabemos que o plágio não é tolerado pela revista Contextus e asseguramos que o artigo apresenta as fontes de trechos de obras citadas, incluindo os de qualquer trabalho prévio produzido e publicado pelos próprios autores.