MERCURY DISTRIBUTION IN FISH COMMERCIALIZED AT THE MUCURIPE MARKET, FORTALEZA, CEARÁ STATE, BRAZIL

Autores

  • Luiz Drude de Lacerda Laboratório de Biogeoquímica Costeira, Instituto de Ciências do Mar, Fortaleza, CE
  • Moisés Fernandes Bezerra Laboratório de Biogeoquímica Costeira, Instituto de Ciências do Mar, Fortaleza, CE
  • Breno Gustavo Bezerra Costa Laboratório de Biogeoquímica Costeira, Instituto de Ciências do Mar, Fortaleza, CE
  • Telma Maria Braga Laboratório de Biogeoquímica Costeira, Instituto de Ciências do Mar, Fortaleza, CE
  • Felipe Augusto de Alencar Goyanna Laboratório de Biogeoquímica Costeira, Instituto de Ciências do Mar, Fortaleza, CE

DOI:

https://doi.org/10.32360/acmar.v49i1.6159

Palavras-chave:

mercado de peixe, mercúrio, exposição humana.

Resumo

As concentrações médias de Hg total medidas no músculo de peixes de espécies comercializadas no mercado de  Fortaleza, CE, Brasil variaram de 14 a 509 ng.g -1 em peso úmido. As menores concentrações ocorreram em pequenos  peixes onívoros e as maiores em grandes espécies de carnívoros, especialmente tubarões. Os maiores indivíduos (> 110 cm  de comprimento) da espécie piscívora  Scomberomorus cavalla mostraram concentrações de Hg de até 1.737 ng.g -1 ,  embora a concentração média para esta espécie tenha sido muito menor (352 ng.g -1 ). Com exceção dos indivíduos maiores  de  S. cavalla , todas as espécies apresentaram concentrações de Hg abaixo dos limites legais para consumo humano.  Quocientes de risco (HQ) estimado utilizando a taxa de consumo de peixe local e as concentrações de Hg observadas  variaram entre 0,015, referente a pequenas espécies onívoras, e 0,551 a tubarões. Considerando-se todas as espécies o HQ  médio foi de 0,148 enquanto que o HQ médio baseado nas espécies mais consumidas foi apenas ligeiramente superior  (0,155). Ambos HQs sugerem risco insignificante de exposição ao Hg pelos consumidores.

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Publicado

2016-11-24

Edição

Seção

Artigos originais