ECTOPARASITAS DE PEIXES MARINHOS CAPTURADOS NO LITORAL CEARENSE
DOI:
https://doi.org/10.32360/acmar.v36i1-2.6632Palavras-chave:
peixes marinhos, ectoparasitas, copépodos, isótoposResumo
Copépodos, branquiúros e isótopos são ectoparasitas comuns em peixes e outros animais aquáticos. Estes parasitas podem se fixar na pele, brânquias, cavidade bucal, principalmente na língua, ocasionando enfermidades. O cultivo de peixes propicia o surgimento de focos de doenças infecciosas devido o grande número de espécimens confinados. O presente estudo visa identificar as espécies parasitadas de peixes marinhos não confinados, a área do corpo atingida pelo parasita e a frequência da ocorrência. Dentre 1.034 indivíduos examinados, pertencentes a 31 famílias e 66 espécies, apenas nove espécies estavam infectadas por aproximadamente 230 ectoparasitas, sendo 3 copépodos do gênero Penella, 10 cirripédios e o restante isópodos pertencentes à subordem Flabellifera. Os peixes infectados por isótopos foram Aetobatus narinari, Opisthonema oglinum, Chloroscombrus chrysurus e Oligoplites saurus, Polydactylus oligodon, Odontocion dentex e Sparisoma rubripinne. Parasitado por copépodos foi Diodon holocanthus, enquanto que Isurus oxyrinchus por cirripédios. As regiões do corpo dos hospedeiros mais atingidas pelos isótopos foram brânquias e língua, enquanto pelos copépodos foi a pele. A espécie destacadamente mais infectada foi C. chrysurus. A baixa prevalência de ectoparasitas em peixes não confinados reforça a hipóteses de que a alta concentração de peixes utilizada para a piscicultura é um meio potencial para o estabelecimento de focos de parasitose.
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