Corpo, Imanência e Arte
Abstract
O presente artigo aponta a importância de uma abordagem filosófica sobre as pragmáticas dos corpos em relação aos planos de imanência e transcendência, em diferentes momentos históricos, a fim de se problematizar experiências intensivas propostas no campo da Arte na pós-modernidade. Assinalam-se, brevemente, três modos distintos de efetuação de corpo e planos de imanência e transcendência: corpo pertencendo ao plano de imanência em posição antagônica ao de transcendência; corpo pertencendo a um plano absoluto que une imanência e transcendência; e corpo pertencendo a planos imanentes- transcendentais. Tais abordagens têm fundamentação teórica em Baruch Espinosa, Gilles Deleuze e Gilbert Simondon, bem como em alguns artistas pós-modernos. Fala-se em um corpo promíscuo, já que se movimenta e se expressa de diferentes modos, transmutando-se na multiplicidade de sua existência.