RACISMO ESTRUTURAL – SILVIO ALMEIDA
ANÁLISE DE RAÇA E RACISMO
Palavras-chave:
Raça. Racismo. Razão.Resumo
A começar na era do iluminismo, que agora o homem passa a ser, além de sujeito, um objeto do conhecimento e passa a discutir as diversas facetas para o entendimento da razão. Silvio cita essas facetas: A biológica, a econômica, a psicológica e a linguística. E nos entrega seus exemplos, são eles respectivamente: a razão da vida, a razão do trabalho, a razão do pensar e a razão da fala. Esses mecanismos serviram de ferramentas classificatórias para as demais sociedades. A distinção do que seria civilizado ou selvagem, moderno ou primitivo, dominante e dominado. Nosso autor vai nos entregar ainda três concepções sobre o racismo. São elas a concepção individual, a concepção institucional e por fim a concepção estrutural. Dentro da concepção individual o racismo vira uma “patologia” ou uma “anormalidade”, tratado como algo ético ou psicológico. Uma concepção pobre e insuficiente que é incapaz de entender o racismo. Parte de frases como “não há sociedades racistas ou instituições racistas, mas indivíduos racistas”. A concepção individualista esconde a complexidade do racismo e tende a vê-lo apenas por uma perspectiva ética moral. Dado está resposta de nosso autor, faz-se de uma necessidade de análise de cunho materialista histórica dialética do racismo.