VARIAÇÃO DE TIMBRE DAS VOGAIS MÉDIAS PRETÔNICAS EM UM CONTEXTO AMAZÔNICO
APROXIMAÇÕES ANALÍTICAS SOBRE A PRÁXIS LINGUAGEIRA DE TRABALHADORES E TRABALHADORAS
Resumo
Apresentamos resultado de investigação sobre as vogais médias pretônicas /e/ e /o/, analisando a variação de timbre, aberto e fechado, em correlação com a flexão de gênero, a partir do português falado no município de Cametá, Pará. Indagamos sobre como fatores linguísticos e sociais atuam na configuração da variação em exame, a partir dos pressupostos teóricos da sociolinguística de linha laboviana. Foram obtidos dados de fala a partir de 36 entrevistados(as), estratificados socialmente em escolaridade, faixa etária, procedência e sexo. Os resultados apontam para uma realização em maior probabilidade do timbre fechado e com maior atuação junto a falantes femininos, de faixa etária de 46 anos em diante, de escolaridade com ensino fundamental, tanto da zona urbana como zona rural. Linguisticamente, o timbre fechado tem maior probabilidade de ocorrer em palavras cujo gênero é marcado pela presença do morfema –a ou sua ausência, em desproveito de gênero marcado por outras estratégias linguísticas.
Palavras-chave: Linguagem. Amazônia. Médias Pretônicas. Variação. Timbre. Flexão de Gênero.
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