AFROFUTURISMO EM O CÉU ENTRE MUNDOS (2021): UMA JORNADA DE EMPODERAMENTO E IMAGINAÇÃO
Palavras-chave:
afrofuturismo, ancestralidade, literatura negraResumo
O presente artigo tem a finalidade de estudar o livro de Sandra Menezes, O céu entre mundos (2021), como um elemento chave para discutir sobre as questões pertinentes ao Afrofuturismo. À luz de autores como Mark Dery (2020), Ytasha Womack (2013), Raissa Silva (2022), procurou-se compreender como os conceitos que envolvem o termo afrofuturismo permitem a busca por um caminho que empodera as comunidades negras. O romance de Sandra Menezes é repleto de elementos cruciais para entender esse movimento estético, como a valorização da ancestralidade e a afrocentricidade, que possibilitam ressignificar as identidades negras. Datado no ano de 2773, o enredo de O céu entre mundos (2021) desenrola-se em um cenário futurístico. Inicialmente ambientada no exoplaneta chamado Wangari, a história acompanha a protagonista Karima que se vê forçada a fugir de um sequestro. Para escapar, ela é subitamente transportada para a Terra, logo, desencadeia-se uma série de eventos que definirão o curso de sua jornada. Imaginar um amanhã em que a população negra seja protagonista de sua própria história é possível, e Sandra Menezes abre o caminho para que esse povo que sofreu uma tentativa histórica de apagamento consiga, sim, chegar ao espaço.
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