APRENDIZAGEM DA FINITUDE: UMA LEITURA DE ESTRELA DA TARDE, DE MANUEL BANDEIRA

Autores

Palavras-chave:

Manuel Bandeira, aprendizagem da finitude, morte

Resumo

O artigo realiza uma leitura de Estrela da tarde, o último livro de Manuel Bandeira (1886-1968), com o intuito de evidenciar a presença de uma admirável aprendizagem da finitude como o grande tema dessa obra. Para isso, em diálogo com o pensamento de Martin Heidegger acerca do poético, privilegiaremos em nossa interpretação a escuta do dizer da linguagem que ressoa em cada poema interpretado. Dessa forma, esperamos demonstrar como a mencionada aprendizagem – um dos alicerces da poesia de Bandeira – encontra o seu telos, sua plenitude, em Estrela da tarde, criando diversas possibilidades, como a reflexão sobre a morte do outro e para o outro; a trágica relação do amor e da morte; o vislumbre de uma preparação para a morte e de uma programação para depois da morte; além do vínculo da finitude com o sagrado que marca os últimos versos da poesia de Bandeira.

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Publicado

2024-12-31

Como Citar

QUARESMA FERREIRA, Elzio; MÁXIMO FERRAZ, Antônio. APRENDIZAGEM DA FINITUDE: UMA LEITURA DE ESTRELA DA TARDE, DE MANUEL BANDEIRA. Revista de Letras, [S. l.], v. 1, n. 43, 2024. Disponível em: http://200.129.40.241/revletras/article/view/94351. Acesso em: 22 fev. 2025.