ANNOTATING TRANSLATION AS A MEANINGFUL METACOGNITION-ORIENTED PRACTICE IN THE TRANSLATION CLASSROOM
DOI:
https://doi.org/10.36517/revletras.42.1.19Resumo
Traduzir é uma atividade cognitivamente complexa que lida com um problema mal definido: selecionar apenas uma versão viável na língua-alvo a partir de uma série de possíveis escolhas para determinado texto na língua-fonte (PYM, 2003). O aprendizado de uma atividade paralela, isto é, a de anotar/comentar, pode colaborar para a realização da tradução com velocidade razoável e autoconfiança justificada (PYM, 2003), provando-se um caminho frutífero para a conquista da metacognição (ALVES, 2005; SHREVE, 2006) e de sua articulação em palavras. Argumentamos neste artigo que anotar (ou comentar) pode ser uma prática efetiva na tradução de qualquer gênero textual e desempenhar um papel relevante desde o início da formação do tradutor. Baseando-nos em uma revisão dos estudos da expertise (ERICSSON, 2001) e da pedagogia da tradução (GONÇALVES, 2020; ESQUEDA, 2020) e em nossa experiência de ensino, sugerimos que o ato de comentar a própria tradução pode: a) ser realizado como parte da prática deliberada durante o processo de tradução, b) informar honestamente alunos e instrutores sobre as dificuldades encontradas durante o processo, c) possibilitar feedback útil e d) potencialmente ampliar a metacognição dos alunos.
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