Priming cycles with elicitors of salt stress tolerance in seeds of the cowpea
Palavras-chave:
Vigna unguiculata. Estresse abiótico. Memória de hidratação. Atenuadores.Resumo
A exposição das sementes a agentes elicitores de tolerância aos estresses abióticos, como os fitormônios e ácidos orgânicos, em ciclos de hidratação e desidratação pode determinar sua resposta ao estímulo subsequente, como a exposição ao estresse salino. Diante disso, objetivou-se avaliar, por meio de avaliações fisiológicas e bioquímicas, a ação de ciclos de priming com diferentes agentes elicitores de tolerância ao estresse salino em sementes de feijão-caupi, variedades Sempre Verde e a Pingo de Ouro. As sementes foram submetidas aos seguintes tratamentos: 0,0 mM de NaCl (controle); 100 mM de NaCl (estresse salino); estresse salino + três ciclos de priming (CP) das sementes em água; estresse salino + CP em ácido giberélico; estresse salino + CP em peróxido de hidrogênio; estresse salino + CP em ácido salicílico; estresse salino + CP em ácido ascórbico. Para isso, foram analisadas as variáveis de germinação, crescimento, massa seca, índice de tolerância à salinidade, açúcares solúveis totais, aminoácidos livres totais e prolina. O estresse salino (100 mM NaCl) reduziu a germinação, comprimento e acúmulo de biomassa das variedades Sempre Verde e Pingo de Ouro. Os ciclos de priming com ácidos giberélico e salicílico são os que mais favoreceram a resposta das variedades de feijão-caupi. Os ciclos de priming com ácidos giberélico e salicílico promoveram maior potencial germinativo, comprimento e biomassa sob estresse salino de 100 mM NaCl, conferindo maior tolerância pela regulação osmótica, principalmente para a variedade Sempre Verde.