Irrigação com água salina em diferentes cultivares de fava

Autores

  • Geovana Goes UNILAB/Graduanda em Agronomia
  • Geocleber Sousa UNILAB/Professor
  • Márcio Henrique Freire UFC/Mestrando em Ciência do Solo
  • Juvenaldo Canjá UFC/Mestrando Em Engenharia Agrícola
  • Feliciano Marcolino UNILAB

Palavras-chave:

Estresse salino. Phaseolus lunatus L. Tolerância.

Resumo

A fava (Phaseolus lunatus L.) é uma cultura com grande importância econômica e social para o Nordeste brasileiro, no entanto, a salinidade afeta seu crescimento. Objetivou-se avaliar o estresse salino no crescimento inicial e no acúmulo de biomassa de quatro cultivares de fava. O experimento foi realizado em ambiente protegido. na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção-CE. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial de 5 x 4, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos de 5 níveis de salinidade na água de irrigação com condutividade elétrica (CEa) de 1,0, 2,0, 3,0, 4,0 e 5,0 dS m-1 e quatro cultivares: branquinha (C1), manteiguinha (C2), espírito santo (C3) e orelha-de-vó (C4). As variáveis analisadas foram: altura de planta (AP), número de folhas (NF), área foliar (AF), diâmetro do caule (DC), comprimento da raiz (CR), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR) e massa seca total (MST), condutividade elétrica do extrato de saturação do solo (CEes) e o pH. A irrigação com água de CEa de 5 dS m-1 afeta negativamente o crescimento inicial da fava. A cultivar Orelha-de-Vó é mais tolerante aos sais quanto ao diâmetro do caule e a Espirito Santo para a altura de plantas. As cultivares Branquinha e a Espirito Santo, apresentam maior desempenho em matéria seca da parte aérea, da raiz, total e o comprimento da raiz. O estresse salino aumenta a condutividade elétrica do extrato do solo e reduz o pH, tornando o solo ácido.

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Publicado

2021-05-11

Edição

Seção

Engenharia Agrícola