Uso de bioestimulante como agente amenizador do estresse salino na cultura do milho pipoca
Palavras-chave:
Zea mays, Fitorregulador, Qualidade da águaResumo
O uso de bioestimulantes tem se difundido na agricultura brasileira, promovendo o crescimento e aumento na produtividade das culturas, mas ainda são incipientes estudos sobre o uso destas substâncias em plantas sob estresse, principalmente sobre estresse salino. Objetivou-se avaliar o uso de bioestimulante como agente amenizador do estresse salino na cultura do milho pipoca. O experimento foi conduzido em ambiente protegido no Campus da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, em Mossoró-RN. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 2 x 4, referentes a dois níveis de salinidade da água de irrigação (0,5 e 4,5 dS m-1) e quatro doses de bioestimulante aplicado via tratamento de sementes (0; 5; 10 e 20 mL kg-1 de sementes), com cinco repetições. Utilizou-se o bioestimulante comercial Stimulate® (0,009% citocinina, 0,005% giberelina e 0,005% de auxina) e as plantas foram coletadas aos 50 dias após a semeadura. Foram avaliadas as seguintes variáveis: altura de plantas, diâmetro do colmo, número de folhas, área foliar, massa seca de colmo, massa seca de folhas, massa seca de raiz, massa seca de pendão, massa seca total e área foliar específica. O uso de água salina na irrigação provocou redução na maioria das variáveis de crescimento do milho doce, independentemente do tratamento de sementes com bioestimulante. O tratamento de sementes com Stimulate® promove o desenvolvimento de plantas de milho pipoca, mais não inibiu nem amenizou o efeito da salinidade sobre as plantas.