Estratégias de controle de plantas espontâneas na fertilidade do solo e efluxo de C-CO2
Autores
Wilbert Cabreira
UFRRJ / Estudante de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambientais e Florestais
Marcos Gervasio Pereira
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/Professor Titular
Victória Maria Mendonça
UFRRJ / Estudante de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambientais e Florestais
Ramon Moreira
UFRRJ / Estudante de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambientais e Florestais
João Elvis Santana
UFRRJ / Estudante de Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambientais e Florestais
Paulo Sérgio Leles
UFRRJ / Professor Titular do Departamento de Silvicultura
Palavras-chave:
Respiração basal do solo, Fracionamento químico, Restauração florestal, Qualidade do solo, Glyphosate
Resumo
Os atributos químicos do solo e o efluxo de C-CO2 são importantes indicadores de qualidade de solo em programas de restauração florestal. Nesse sentido, buscamos avaliar como diferentes estratégias de controle de plantas espontâneas em área de restauração florestal interferem na fertilidade do solo e efluxo de C-CO2. Para isso, foram estabelecidos três métodos de controle de plantas espontâneas, sendo elas o mecânico (MEC), químico (QUI) e químico-cultural (QC) em delineamento em blocos casualizados e após 13 meses de implementação foram coletadas amostras de terra na profundidade 0-10 cm e determinado o efluxo de C-CO2 durante 21 dias; carbono orgânico total (COT); carbono lábil (CL); fracionamento químico da matéria orgânica do solo, quantificando-se o carbono da fração humina (H), ácido húmico (AH) e ácido fúlvico (AF) e determinado a fertilidade do solo. Ocorreram maiores efluxos de C-CO2 nos dias 1 e 7 onde MEC apresentou valores superiores ao QUI e QC foi similar a ambos. Quanto aos atributos do solo, a fração H apresentou maiores concentrações e somente o pH e o CL diferiram entre os tratamentos, no qual o MEC também apresentou valores mais elevados. Os atributos químicos do solo pouco se modificam em programas de restauração florestal implementado até 13 meses, contudo, maiores valores de efluxos de C-CO2 e carbono lábil parece estar relacionado à menor cobertura florestal e maior deposição de braquiária no sistema.