Panicum maximum cultivars irrigated with fish farming effluent

Autores

Palavras-chave:

Tanzânia. Mombaça. Massai. Reuso de água. Salinidade.

Resumo

O efluente da piscicultura com água salina é uma fonte hídrica, também, rica em matéria orgânica e nutrientes que pode ser utilizada na irrigação e plantas cultivadas e, ainda substituir total ou parcial a adubação mineral das plantas. Objetivou-se avaliar o crescimento, a produção de biomassa e a qualidade de cultivares de Panicum maximum fertirrigada com efluente da piscicultura em um experimento em casa de vegetação, utilizando delineamento em blocos casualizados, com oito repetições. Os tratamentos foram arranjados em esquema de parcelas sub-sub-dividida, como três manejos de irrigação na parcela (irrigação com água de abastecimento, irrigação com água de abastecimento + adubação convencional e irrigação com efluente da piscicultura), três cultivares de P. maximum (Tanzânia, Mombaça e Massai) na sub-parcela e quatro tempos de corte na sub-sub-parcela (45, 90, 135 e 180 dias após a semeadura). Foi realizada a análise de altura da planta, número de perfilhos, produção de biomassa fresca, fibra de detergente neutro, fibra de detergente ácido, extrato etéreo, proteína bruta, teores de matéria seca e material mineral. O maior crescimento, produção e qualidade do capim P. maximum ocorre quando irrigado com água de abastecimento e adubação convencional NPK. A fertirrigação com efluente da piscicultura reduz o crescimento e a produção do capim P. maximum, mas permite a obtenção de foragem com melhor qualidade. É possível irrigar o capim P. maximum com efluente da piscicultura com rendimentos satisfatórios. O crescimento da cv. Massai foi mais sensível a irrigação com efluente da piscicultura que as cultivares Tanzânia e Mombaça.

Biografia do Autor

Daianni Ariane da Costa Ferreira, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Química Industrial pela Universidade Estadual da Paraíba. Mestre e Doutora no Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA. Atualmente é técnico de laboratório da UFERSA. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Química Solo, Qualidade da Água.

Marcelo Tavares Gurgel, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (1999), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal da Paraíba (2001) e doutorado em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande (2006). Atualmente é professor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Líder do Grupo de Pesquisa Núcleo de Estudos em Ambientes Hipersalinos do Semiárido Brasileiro. Tem experiência nas áreas de Agronomia, Engenharia Agrícola e Ciências Ambientais.

Nildo da Silva Dias, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (1999), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande (2001), doutorado em Agronomia pela Universidade de São Paulo - USP/ESALq (2004) e Pós doutorado pela Universidade da Califórnia Riverside (UCR) - US Salinity Laboratory (2014). Atualmente é professor Titular da Universidade Federal Rural do Semi-Árido e Bolsista de Produtividade em Pesquisa - Nível 1 A. É professor permanente do Programa de Pós Graduação em Fitotecnia, Tem experiência na área de manejo ecológico e conservação dos solos e da água, com ênfase em tecnologia sociais de convivência com o semiárido e, manejo da salinidade na agricultura. Vencedor dos Prêmios nacionais: Agência Nacional de Águas (ANA) 2017 na Categoria Pesquisa e Inovação Tecnológica; I Prêmio ODS Brasil/Agenda 2030 na Categoria Ensino Pesquisa e Extensão e, Menção honrosa no IV Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional. Vencedor dos prêmios internacionais: Primer Premio Ciencia aplicada a los ambientes salinos - Luiz Panigatti e; Primer premio a la tecnología aplicada a los ambientes salinos - Luis Berasategui (Red Argentina de Salinidad).

José Francismar de Medeiros, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Possui graduação em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura de Mossoró (1985), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal da Paraíba (1992) e doutorado em Agronomia pela Universidade de São Paulo (1998). Atualmente é engenheiro agrônomo da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Pesquisador I-A do CNPq, docente permanente dos Programas de Pós-graduação em Fitotecnia e do de Manejo de Solo Água da UFERSA, e é líder do Grupo de pesquisa "Manejo de água e solo na agricultura irrigada". Foi membro do Comitê Gestor e Coordenador da Linha de pesquisa "Práticas de Manejo e controle da salinidade no sistema solo, água e planta", do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Salinidade (INCTSal) entre os anos 2009 e 2017. Atualmente o INCTSal tem o Selo do CNPq e continuo no Comitê Gestor e agora sou coordenador da Linha de Atuação III (Convivência, manejo e controle da salinidade). Foi membro do CA-Engenharia Agrícola entre os anos 2010 e 2013 e foi reconduzido em 2019. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Irrigação e Drenagem, atuando principalmente nos seguintes temas: Cultivo do melão, melancia, sorgo, banana, salinidade, fertirrigação e manejo de irrigação.

Lucas Ramos da Costa, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Possui graduação em Agronomia, Mestrado em Manejo de Solo e Água (MSA) pela Universidade Federal Rural do Semiárido (2015). Possui Doutorado em Manejo de Solo e Água pela mesma universidade (2018), com área de concentração dos estudos em Impactos ambientais pelo uso do solo e da água. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do Solo e Adubação, Manejo e conservação do solo, fertilidade do solo e nutrição de plantas, salinidade, reúso de água oriunda de efluente doméstico e reuso de água hipersalina na produção de plantas halófitas

Miguel Ferreira Neto, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (1999), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal da Paraíba (2001) e doutorado em Irrigação e Drenagem pela Universidade de São Paulo (ESALq-USP, 2005) e pós-doutorado em fisiologia vegetal pela Universidade Federal do Ceará (UFC) (2012). Foi Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo/UFERSA. Foi Vice Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Manejo do solo e água/UFERSA. É professor Associado do Departamento de Agronomia e eng. Florestal do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural do Semi-árido; Supervisor geral do Laboratório de análises de Solo Água e Planta (LASAP/UFERSA) e pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Salinidade (INCTSal). Atua como orientador de alunos do curso de graduação em Agronomia e de pós-graduação em Manejo do Solo e Água (Mestrado e Doutorado). Atua principalmente nos seguintes temas: Eficiência no uso de água e de nutrientes pelas plantas; Tolerância de cultivos agrícolas à salinidade; utilização e manejo de águas salinas e residuárias na irrigação; Manejo de solos salinos e sódicos; Ecofisiologia vegetal.

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Publicado

2024-01-31

Edição

Seção

Engenharia Agrícola