Fenologia e produção do pinhão-manso cultivado com diferentes fontes de adubação

Autores

  • Josely Fernandes Universidade Estadual da Paraíba
  • Lucia Helena Chaves Universidade Federal de Campina Grande
  • José Dantas Universidade Estadual da Paraíba
  • José Silva Universidade Estadual da Paraíba

Palavras-chave:

Pinhão-manso, Fenologia vegetal, Floração

Resumo

Objetivou-se com este trabalho descrever os períodos de formação de folhas novas, abscisão foliar, inflorescência e maturação dos frutos do pinhão-manso, Jatropha curcas L., bem como, determinar algumas variáveis de produção desta espécie em dois ciclos de cultivo adubada com diferentes fontes de adubação no município de Remígio-PB. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por diferentes fontes de adubação. Durante os meses de maio de 2007 a novembro de 2009 fez-se avaliações mensais dos eventos fenológicos e de produção do pinhão-manso. Independente do tratamento utilizado, a formação de folhas novas foi observada durante o período chuvoso e a abscisão foliar durante os meses mais frios e os de maior estiagem. A floração, no primeiro ciclo de cultivo, iniciou-se com o fim da estação chuvosa com a utilização do composto orgânico II (F3), já no segundo ciclo, as primeiras inflorescências foram observadas no início da estação chuvosa nas plantas adubadas com composto orgânico I (F2) e esterco de curral (F5). Em todos os tratamentos o tempo verificado entre a emissão das inflorescências até a maturação fisiológicas dos frutos foi de aproximadamente 120 dias. Na primeira colheita, as fontes de adubação não diferiram entre si em nenhuma variável de produção, entretanto, na segunda colheita, além de haver um aumento na produção, o composto orgânico I (F2) e o esterco de curral (F5) foram os que promoveram os melhores resultados.

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Publicado

2013-01-15

Edição

Seção

Fitotecnia