Efeitos de auxina e nebulização no enraizamento de estacas herbáceas e lenhosas de figueira
Autores
Cleiton Sousa
Instituto Federal Goiano
Rubens Busquet
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Marco Antônio Vasconcellos
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Ricardo Miranda
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Palavras-chave:
Figo, Efeito da auxina, Propagação de plantas, Estaquia
Resumo
A propagação da figueira predomina com o uso de estacas lenhosas obtidas após a poda de plantas matrizes. Visando otimizar a propagação da figueira, avaliou-se os efeitos da auxina e da nebulização no enraizamento de estacas herbáceas e lenhosas de figueira. Foi implantado um experimento em fatorial 2x2x2, sendo dois tipos de estacas (herbáceas e lenhosas), dois níveis de auxina (0 e 1.000 mg L-1 de ácido indolbultírico) e dois ambientes (com ou sem nebulização). Aos 30 dias após a implantação do experimento, avaliou-se o enraizamento, comprimento da radícula, brotação e perdas. A interação do tipo de estaca e auxina foi significativa para enraizamento, brotação, comprimento da radícula e perdas de estacas. A nebulização não interferiu nas variáveis analisadas. Na ausência de auxina não houve diferença entre os tipos de estacas para o enraizamento, comprimento da radícula e brotação, enquanto, a aplicação de auxina (1.000 mg L-1) proporcionou redução para estas variáveis. A produção de mudas de figueira pode ser realizada a partir de estacas herbáceas ou lenhosas e dispensa o uso de auxina e nebulização.