Deposição do herbicida 2,4-D Amina com diferentes volumes e pontas de pulverização em plantas infestantes

Autores

  • Lélio de Souza Universidade Federal de Uberlândia
  • João Cunha Universidade Federal de Uberlândia
  • Luiz Pavanin Universidade Federal de Uberlândia

Palavras-chave:

Pesticidas-Aplicação, Defensivos vegetais, Equipamentos de pulverização, Pesticidas

Resumo

A tecnologia de aplicação de fitossanitários visa à colocação uniforme do produto no alvo, com mínimas perdas para o solo e por deriva. Desta forma, os objetivos deste trabalho foram estudar a deposição do herbicida 2,4-D Amina, aplicado em diferentes condições operacionais, em plantas infestantes e comparar as metodologias de estudo de deposição baseadas na detecção do ingrediente ativo por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) e de um traçador adicionado à calda por espectrofotometria. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições, dispostos em esquema fatorial 3 x 2: três pontas de pulverização (ponta de jato plano duplo de pré-orifício, ponta de jato plano defletor e ponta de jato plano defletor com indução de ar) e dois volumes de aplicação (80 e 130 L ha-1). Foi realizado o estudo de deposição de calda nas plantas infestantes, perdas para o solo e perdas por exoderiva. Concluiu-se que houve baixa correlação entre os dados de deposição na folhagem das plantas infestantes obtidos com as duas metodologias. Pontas que produzem gotas grossas podem ser utilizadas na dessecação, sem comprometer a cobertura do alvo. Quanto à deposição junto ao solo, a correlação foi significativa. Pontas de jato plano defletor com indução de ar promoveram maior perda de herbicida para o solo. Não foi possível detectar perdas por exoderiva pelas metodologias empregadas.

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Publicado

2011-09-26

Edição

Seção

Engenharia Agrícola