Seleção de emulsificantes para óleo de algodão

Autores

  • Janser Oliveira Universidade Federal do Ceará
  • Ervino Bleicher Universidade Federal do Ceará

Palavras-chave:

miscibility, phytotoxicity, vegetable oil, surfactants.

Resumo

Os óleos vegetais são considerados produtos racionalmente seguros no controle de pragas agrícolas. Porém, para a sua utilização, estes necessitam ser corretamente emulsificados. Com o objetivo de desenvolver uma metodologia para selecionar emulsificantes para óleos, foram estudadas três substâncias (detergente neutro, ricinoleato de sódio e um espalhante-adesivo) para emulsionar óleo de algodão refinado. Foram observados o tempo de estabilidade de fases de emulsões destes com o óleo de algodão e a fitotoxicidade de soluções com essas emulsões sobre uma planta indicadora (melão). Para avaliar o poder emulsificante utilizaram-se os tratamentos 6,25; 12,5; 25,0; 50,0 e 75,0% de cada emulsificante em óleo de algodão (v/v), e utilizando-se as percentagens mais estáveis dos emulsificantes foram constituídos os tratamentos para verificar a fitotoxicidade nas proporções de 1,0; 2,0; 4,0 e 8,0% de óleo de algodão na formulação. Nas emulsões, o detergente neutro apresentou maior estabilidade com 6,25% (8 minutos), o ricinoleato de sódio com 50% (77,75 minutos) e o espalhante-adesivo com 25,0% (32,75 minutos). Apenas as soluções com ricinoleato de sódio e espalhante-adesivo em óleo de algodão a 8,0% apresentaram fitotoxicidade. Esta não depende apenas de fatores intrínsecos de cada óleo, mas também do emulsificante

utilizado.

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Publicado

2008-11-19

Edição

Seção

Fitotecnia