Constitutional synecdoche: the (unequal) challenge of different class associations to transform particular interests into universal constitutional values
Keywords:
Hegemony, Judicial Review, Professional AssociationsAbstract
Based on data collected by the researcher himself, as well as on data from other researches, the present work is devoted to analyze how certain professional associations have tried to present their particular interests as general interests - the core of the notion of hegemony, as developed by authors such as Gramsci and Laclau - within brazilian process of judicial review. What is observed in the data analyzed is that the effort to show themselves as holders of the general interest is much smaller, and much more successful, when there is between the groups that mobilize the judicial review and the judges of brazilian supreme court a bigger universe shared, a species of shared habitus, to use the classic notion brought up by Bourdieu.References
ARANTES, Rogério Bastos. Cortes Constitucionais In: AVRITZER, Leonardo. et al. Dimensões políticas da justiça. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013. P. 195-206.
ASENSI, Felipe Dutra. Juridicização das relações sociais e Ministério Público: novas estratégias e desafios na efetivação do direito à saúde. 2008. 211 f. Dissertação (mestrado) – curso de Sociologia, Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro, 2008.
BOURDIEU, Pierre. A força do Direito: elementos para uma sociologia crítica do campo jurídico. In: BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 9. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. P. 209-254.
COSTA, Alexandre Araújo; BENVINDO, Juliano Zaiden. A Quem Interessa o Controle Concentrado de Constitucionalidade?: O Descompasso entre Teoria e Prática na Defesa dos Direitos Fundamentais. Working Paper. 2014 (SSRN).
COUTINHO, Carlos Nelson (org.). O leitor de Gramsci: escritos escolhidos: 1916-1935. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
HARTMAN, Ivar Alberto Martins; FERREIRA, Lívia da Silva e REGO, Bianca Dutra da Silva. Deferência ao fiscal da lei? A probabilidade de sucesso do PGR nas ações diretas de inconstitucionalidade. Revista de Estudos Empíricos em Direito, vol. 3, n. 1, p. 160-171, jan. 2016.
HIRSCHL, Ran. The judicialization of politics. In: WHTTINGTON, Keith E.; KELEMEN, R. Daniel; CALDEIRA, Gregory A. (ed.) Oxford Handbook of Law and politics. Oxford: Oxford University Press, 2008. P. 119-140.
HONNETH, Axel. Integrity and disrespect: principles of a conception of morality based on the theory of recognition. In: Political Theory, vol. 20. nº 2, 1992, p.187-202.
KOERNER, Andrei; INATOMI, Celly Cook; BARATTO, Márcia. Sobre o Judiciário e a judicialização. In: MOTTA, Luís Eduardo e MOTA, Maurício. (org.) O Estado Democrático de Direito em Questão: teorias críticas da judicialização da política. São Paulo: Elsevier, 2011.
LACLAU, Ernesto. Emancipation(s). Londres: Verso, 1996.
LACLAU, Ernesto. Nuevas reflexiones sobre la revolucion de nuestro tiempo. 2. ed. Buenos Aires: Ediciones Nueva Visión, 2000.
LACLAU, Ernesto. Identidad y hegemonia: el rol de la universalidad en la constitución de lógicas políticas. In: BUTLER, Judith.; LACLAU, Ernesto.; ŽIŽEK, Slavoj. Contingencia, hegemonia, universalidad: diálogos contemporáneos en la izquierda. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica de Argentina, 2004.
LACLAU, Ernesto. Estrutura, historia y lo político. In: BUTLER, Judith.; LACLAU, Ernesto.; ŽIŽEK, Slajov. Contingencia, hegemonia, universalidad: diálogos contemporáneos en la izquierda. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica de Argentina,.
LACLAU, Ernesto. Construyendo la universalidad. In: BUTLER, Judith.; LACLAU, Ernesto.; ŽIŽEK, Slavoj. Contingencia, hegemonia, universalidad: diálogos contemporáneos en la izquierda. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica de Argentina, 2004.
LACLAU, Ernesto. La razón populista. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica. 2007.
LACLAU, Ernesto. e MOUFFE, Chantal. Hegemonía y estrategia socialista: hacia una radicalización de la democracia. 2. ed. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica de Argentina, 2006.
LOSEKANN, Cristiana. Mobilização do direito como repertório de ação coletiva e crítica institucional no campo ambiental brasileiro. Dados, vol. 56, n. 2, Rio de Janeiro, Abr./Jun, 2013. P. 311-349.
[TRECHO SUPRIMIDO PARA EVITAR IDENTIFICAÇÃO DE AUTORIA].
[TRECHO SUPRIMIDO PARA EVITAR IDENTIFICAÇÃO DE AUTORIA]
MACIEL, Débora Alves. Ação Coletiva, mobilização do direito e instituições polítias: o caso da Campanha da Lei Maria da Penha. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 26, n. 77, São Paulo, out. 2011. P. 97-111.
MACIEL, Débora Alves; KOERNER, Andrei. Sentidos da judicialização da política: duas análises. Lua Nova, n. 57, São Paulo, p. 113-134. 2002.
MCCANN, Michael. Litigation and legal mobilization. In: WHTTINGTON, Keith E.; KELEMEN, R. Daniel; CALDEIRA, Gregory A. (ed.) Oxford Handbook of Law and politics. Oxford: Oxford University Press, 2008. P. 522-540.
MOUFFE, Chantal. En torno a lo político. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2007.
POGREBINSCHI, Thamy. Judicialização ou representação? Política, direito e democracia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
SEN, Amartya. Desigualdade reexaminada. Rio de Janeiro: Record, 2001 [1992].
TATE, C. Neal e VALLINDER, Torbjörn. (eds) The global expansion of Judicial Power. New York/London: New York University Press. 1995.
TORFING, Jacob. New theories of discourse: Laclau, Mouffe and Žižek. Blackwell Publishers: Oxford, 1999.
VIANNA, Luiz Werneck. et al. A judicialização da política e das relações sociais no Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 1999.
VIANNA, Luiz Werneck; BURGOS, Marcelo. Revolução processual do direito e democracia progressiva. In: VIANNA, Luiz Werneck (org). A democracia e os três poderes no Brasil. Belo Horizonte: Editora UFMG. 2003. p. 337-491.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).