AndreadJó and the New Independent Production in Fortaleza/CE: reflections on the music industry in cyberspace times
Keywords:
New Independent Production - NPI, Cyberspace, Networks, Reggae, Andread JóAbstract
This paper discusses the current - and constant - restructuring of phonographic markets, analyzing especially the impact of the revolution in information and communication technologies (ICTs) and the advent of cyber culture, understood as new mode of reproducibility cultural property. It is argued that the dematerialization of music, joined to the network diffusion process (via the Internet), raised new habits of production, circulation and consumption in the music business. The object of this research is on the case study conducted with Andread Jó, autonomous reggae producer from Fortaleza-CE. It is concluded that, on the one hand it is necessary analyze the music business taking its 'dual' form (indies and majors), on the other, it is perceived that 'within' mainstream seek to adopt strategies that 'outside' have produced strategic differential effect, including the marketing of music via streaming and the use of other online music services. Sociologically market structures advance themselves and relationally, different social actors connect themselves in a dynamic, plural and open business opportunities network in the field called "independent music". The result can be expressed in more possibilities of access to cultural goods market, both by musicians, as by listeners.
References
ADORNO, Theodor W. O fetichismo na música e a regressão da audição. In. Theodor W. Adorno: textos escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 1996. (Coleção Os Pensadores).
________. A indústria cultural. In: COHN, Gabriel. Comunicação e indústria cultural. São Paulo: Companhia Editora Nacional; Editora da Universidade de São Paulo, 1971.
________; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Tradução de Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 1985.
ALBORNOZ, Luiz A.; GALLEGO, J. Ignácio. Setor da música... independente? Apontamentos sobre a trama empresarial espanhola. In. HERSHMANN, Micael (org.). Nas bordas e fora do mainstream musical. Novas tendências da música independente no início do século XXI. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2011. p. 87-104.
ANDREAD JÓ. Entrevista concedida acerca das estratégias de comercialização de música online. Entrevistador: Tássio Ricelly Pinto de Farias. Fortaleza/CE, 25. Set. 2014.
ANDREAD JÓ. Site próprio. Disponível em: < http://andreadjo.com/ >. Acesso em: 22 fev. 2015.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. A era da informação: economia, sociedade e cultura. v.1. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
________. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.
COSTA, J. H. Indústria cultural e forró eletrônico no Rio Grande do Norte. 2012. 308f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012.
________; FARIAS, T. R. P. Indústria cultural, cibercultura e música independente em Brasília: um estudo com as bandas ‘Amanita’ e ‘Feijão de Bandido’. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences, Maringá, v. 36, n. 1, p. 9-17, Jan.-June, 2014.
DUARTE, Rodrigo. Indústria cultural e meios de comunicação. São Paulo: Ed. WMF Martins Fontes, 2014. (Coleção Filosofias: o prazer do pensar).
DE MARCHI, Leonardo. A Nova Produção Independente: Indústria Fonográfica brasileira e Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação. 2006. 151f. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006.
________. Discutindo o papel da produção independente brasileira no mercado fonográfico em rede. In. HERSHMANN, Micael (org.). Nas bordas e fora do mainstream musical. Novas tendências da música independente no início do século XXI. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2011. p. 145-163.
DOWD, Timothy J. 2007. The Sociology of Music. In. 21st Century Sociology: A Reference Handbook (Volume 2), Edited by Clifton D. Bryant and Dennis L. Peck. Thousand Oaks, CA: Sage, p. 249-260, 440 and 505-512.
FARIAS, T. R. P. A Indústria Cultural na Contemporaneidade: uma introdução. Saarbrücken: OmniScriptum GmbH & Co. KG (Novas Edições Acadêmicas), 2015.
FAVARETO, A. S.; ABRAMOVAY, R.; MAGALHÃES, R. As estruturas sociais de um mercado aberto: o caso da música brega do Pará. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS, 31., 2007, Caxambu. Anais... Caxambu: Anpocs, 2007. p. 1-27.
GABBAY, M. M. O tecnobrega no contexto do capitalismo cognitivo: uma alternativa de negócio aberto no campo performático e sensorial. E-Compós, v. 9, n. 2, p. 1-15, 2007.
HERSCOVICI, A. Economia imaterial, novas formas de concorrência e lógicas sociais não mercantis: uma análise dos sistemas de troca dos arquivos musicais. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO DOS CENTROS DE PÓSGRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO, 16., 2007, Curitiba. Anais... Curitiba: Compós, 2007. p. 1-18.
JANOTTI JR., J. S.; GONÇALVES, S. M. D.; PIRES, V. A. N. Wado, um ilustre desconhecido nos novos tempos da indústria musical. In. HERSHMANN, Micael (org.). Nas bordas e fora do mainstream musical. Novas tendências da música independente no início do século XXI. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2011. p. 355-374.
LEMOS, André. Os sentidos da tecnologia: cibercultura e ciberdemocracia. In. ________; LÉVY, Pierre. O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. São Paulo: Paulus, 2010. (Coleção comunicação).
________; LÉVY, Pierre. O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. São Paulo: Paulus, 2010. (Coleção comunicação).
LÉVY, Pierre. A mutação inacabada da esfera pública. In. ________; LEMOS, André. O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. São Paulo: Paulus, 2010. (Coleção comunicação).
________. Cibercultura. São Paulo: 34, 1999.
MARTINS, G. P. C. A cibercultura e a reprodutibilidade técnica da música. In: ENCONTRO NORTE E NORDESTE DE CIÊNCIAS SOCIAIS PRÉ-ALAS, 15., 2012, Teresina. Anais... Teresina: Pré-alas, 2012. p. 1-15.
MELO, O. B.; CASTRO, O. Apropriação de tecnologias e produção cultural: inovações em cenas musicais da região Norte. In. HERSHMANN, Micael (org.). Nas bordas e fora do mainstream musical. Novas tendências da música independente no início do século XXI. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2011. p. 185-208.
MISKOLCI, Richard. Novas conexões: notas teórico-metodológicas para pesquisas sobre o uso de mídias digitais. Cronos: R. Pós-Grad. Ci. Soc. UFRN, Natal, v. 12, n.2, p. 09-22, jul./dez. 2011.
PÉREZ, Juan Ignácio Gallego. Novas formas de prescrição musical. In. HERSHMANN, Micael (org.). Nas bordas e fora do mainstream musical. Novas tendências da música independente no início do século XXI. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2011. p. 47-60.
SANTOS, Fabio Abreu. Produção e consumo do reggae das radiolas em São Luís/MA: significados, simbolismos e aspectos mercadológicos. 2009. 247f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2009.
YÚDICE, George. Apontamentos sobre alguns dos novos negócios da música. In. HERSHMANN, Micael (org.). Nas bordas e fora do mainstream musical. Novas tendências da música independente no início do século XXI. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2011. p. 19-45.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).