Sense Deformation: Development Discourse and the Social Formation of Brazil

Authors

  • Leandro Vizin Villarino Doutor em História Econômica pela FFLCH/USP

Keywords:

Developmentalism, formation of Brazil, Antonio Candido, discourse analysis

Abstract

This paper opens with a significant contrast between the results of the analysis of the discourse of development in 1960s Brazil and what one would expected from a Foucaultian or Derridian approach. The paper aims to circumscribe this problem in a wider family of other problematic discourses culminating in the tradition called “formation of Brazil”, that we approach based on the intellectual project of Antonio Candido. By means of this circumscription, and Candido's "Dialética da malandragem", we conclude by developing the hypothesis that the contrast we started with points to a fundamental specificity in structuring of discourse within this intellectual tradition.

References

ARANTES, Paulo E. (1997). Providências de um crítico literário na periferia do capitalismo. In: ARANTES, Otília B. F; ______. Sentido de formação. Três ensaios sobre Antonio Candido, Gilda de Mello e Souza e Lúcio Costa. Rio de Janeiro: Paz e Terra. p. 7-66

ARAÚJO, Ricardo B. de. (1994). Guerra e paz. Casa-grande e senzala e a obra de Gilberto Freyre nos anos 30. São Paulo: Ed. 34.

ARRUDA, José Jobson de A. (2014). Historiografia: consciência crítica da produção histórica. In: ______. Historiografia. Teoria e prática. São Paulo: Alameda. p. 17-61

ARRUDA, Maria A. N. (2004). Pensamento brasileiro e sociologia da cultura: questões de interpretação. Tempo social, V. 16, N. 1. Junho de 2004. p. 107-18

______. (2010). A sociologia de Florestan Fernandes. Tempo social, V. 22, N. 1. Junho de 2010. p. 9-27

______. (2011). Modernismo e regionalismo no Brasil: entre inovação e tradição. Tempo social, V. 23, N. 2. Novembro de 2011. p. 191-212

______. (2013). A moderna cultura latino-americana: interpretações e reconstrução. Política & trabalho, N. 39. Outubro de 2013. p. 159-77

______. (2015). Metrópole e cultura. São Paulo no meio do século XX. 2.ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.

BRADLEY, Arthur. (2008). Derrida’s Of Grammatology. An Edinburgh Philosophical Guide. Edimburgo: Edinburgh University Press.

CANDIDO, Antonio. Dialética da malandragem: caracterização das Memórias de um sargento de milícias. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. Nº 8. São Paulo: USP. p. 67-89

______. (1989a). A revolução de 1930 e a cultura. In: ______. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática. p. 181-98

______. (1995). O significado de “Raízes do Brasil”. In: HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26.ed. São Paulo: Companhia das Letras. p. 9-21

______. (2000). Formação da literatura brasileira. Momentos decisivos. V. 1. 6.ed. Belo Horizonte: Itatiaia.

______. (2006a). Crítica e sociologia. In: ______. Literatura e sociedade. Estudos de teoria e história literária. 9.ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul. p. 13-25

______. (2006b). Literatura e cultura de 1900 a 1945. In: ______. Literatura e sociedade. Estudos de teoria e história literária. 9.ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul. p. 117-45

_____________. (2011). “A literatura é uma transfiguração da realidade”. Entrevista com Antonio Candido. O eixo e a roda, V. 20, N. 1. Junho de 2011. p. 156-62. Entrevista concedida a Luís Augusto Fischer.

DERRIDA, Jacques. (2006). Gramatologia. 2.ed. Traduzido para o português por Miriam Chnaiderman e Renato J. Ribeiro. São Paulo: Perspectiva.

FERNANDES, Florestan. (1976). A revolução burguesa no Brasil. Ensaio de interpretação sociológica. 2.ed. Rio de Janeiro: Zahar.

FOUCAULT, Michel. (2007). As palavras e as coisas. Uma arqueologia das ciências humanas. Traduzido para o português por Salma T. Muchail. 9.ed. São Paulo: Martins Fontes.

______. (2008). A arqueologia do saber. Traduzido para o português por Luiz Felipe Baeta Neves. 7.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

FREYRE, Gilberto. (2006). Casa-grande e senzala. Formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 51.ed. São Paulo: Global.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26.ed. São Paulo: Companhia das Letras.

MONTEIRO, Pedro M. (1996). O “homem cordial” e a democracia quase impossível. Ci & Tróp.. V. 24. N. 2. Recife. Julho-dezembro de 1996. p. 333-57

NOBRE, Marcos. (2012). Depois da “formação”. Revista Piauí. Ed. 74. Novembro de 2012. Disponível em: http://piaui.folha.uol.com.br/materia/depois-da-formacao/ (acesso em 01/02/2017)

______. (2014). O que significa “pensar o país”? Um debate a propósito de Por que o Brasil cresce pouco?. Revista Novos Estudos. N. 100. São Paulo: CEBRAP. Novembro de 2014. p. 97-113 Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002014000300097&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt (acesso em 01/02/2017)

OLIVEIRA, Francisco de. (2003). Crítica à razão dualista; o ornitorrinco. São Paulo: Boitempo.

PRADO Jr., Caio. (2007). Formação do Brasil contemporâneo. Colônia. 23.ed. São Paulo: Brasilense.

RAMASSOTE, Rodrigo M. (2008). A sociologia clandestina de Antonio Candido. Tempo social. Revista de sociologia da USP. V. 20. N. 1. Junho de 2008.

______. (2013). A vida social das formas literárias. Crítica literária e ciências sociais no pensamento de Antonio Candido. Tese de doutoramento em Antropologia Social. Campinas: Unicamp. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000913243 (acesso em 01/02/2017)

RÊGO, Rubem M. L. (1998). Caio Prado Jr.: sentimento do Brasil. Revista USP. N. 38. Junho-Agosto de 1998. p. 78-87

RICUPERO, Bernardo. (1998). Caio Prado Jr.: o primeiro marxista brasileiro. Revista USP. N. 38. Junho-Agosto de 1998. p. 64-77

______. (2004). O romantismo e a ideia de nação no Brasil. 1983-1870. São Paulo: Martins Fontes.

______. (2007). A ambígua relação entre o romantismo e a “civilização” no Brasil e na Argentina. In: FERES, João, Jr.; JASMIN, Marcelo. (org.). História dos conceitos. Diálogos transatlânticos. Rio de Janeiro: PUC-Rio, Loyola, IUPERJ. p. 267-79

______. (2012). Caio Prado Jr. como intérprete do Brasil. Sinais sociais. V. 7. N. 19. Rio de Janeiro. Maio-agosto de 2012. p. 14-39

SCHWARCZ, Lilia M. (2010). Gilberto Freyre: adaptação, mestiçagem, trópicos e privacidade em Novo Mundo nos trópicos. Mal-estar na cultura. Abril-Novembro de 2010. Pós-Graduação em Filosofia, IFCH, UFRGS. p. 1-32 Disponível em: http://www.ufrgs.br/difusaocultural/adminmalestar/documentos/arquivo/Schwarcz%20-%20adaptacao%20mesticagem%20tropicos.pdf (acesso em 01/02/2017)

SCHWARZ, Roberto. (1987). Pressupostos, salvo engano, da “Dialética da malandragem”. In: ______. Que horas são?. Ensaios. São Paulo: Companhia das Letras. p. 129-55

______. (2000). Ao vencedor as batatas. Forma literária e processo social no romance brasileiro. 5.ed. São Paulo: Duas Cidades/Ed. 34.

SOUZA, Jessé. (2000). Gilberto Freyre e a singularidade cultural brasileira. Tempo social. Rev. Sociol. USP. V. 12. N. 1. São Paulo. Maio de 2000. p. 69-100

WAIZBORT, Leopoldo. (2002). Esquema (parcial) de Antonio Candido. Revista Novos Estudos. N. 64. São Paulo: CEBRAP. Novembro de 2002. p. 177-88 Disponível em: http://novosestudos.uol.com.br/v1/files/uploads/contents/98/20080627_esquema_parcial_de_antonio_candido.pdf (acesso em 01/02/2017)

WEGNER, Robert. (2006). Um ensaio entre o passado e o futuro. In: HOLANDA, Sérgio Buarque de. (2006). Raízes do Brasil. Edição comemorativa 70 anos. Organização de Ricardo B. Araújo e Lilia Moritz Schwarcz. São Paulo: Companhia das Letras. p. 335-64

Published

2018-11-01

How to Cite

Villarino, L. V. (2018). Sense Deformation: Development Discourse and the Social Formation of Brazil. Revista De Ciências Sociais (Social Sciences’ Journal), 49(3_Nov/Fev), 399–428. Retrieved from http://200.129.40.241/revcienso/article/view/20424