O estímulo do governo Michel Temer à financeirização da pobreza

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36517/rcs.53.2.a05

Palavras-chave:

financeirização da pobreza, pobreza, financeirização, Michel Temer

Resumo

O artigo aborda a financeirização da pobreza durante o governo Michel Temer. O objetivo principal é identificar o modo como o Estado contribuiu para o processo de enquadramento da pobreza como um problema exclusivamente financeiro que requer soluções prioritariamente financeiras. Foram analisados dados econômicos e sociais, assim como iniciativas de “inclusão financeira” promovidas pelo Estado. O argumento tem um caráter descritivo e estabelece algumas comparações com os governos anteriores que revelam dois movimentos complementares de continuidades e rupturas: (1) uma promoção indireta da financeirização articulada com as políticas de austeridade e (2) uma promoção ativa por meio da bancarização dos beneficiários dos programas sociais e dos programas de microfinanças voltados aos pobres.

Biografia do Autor

Guilherme Figueredo Benzaquen, Universidade Federal de Pernambuco

Pós-doutorando no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco (PPGS/UFPE) com financiamento pela Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE). Doutor em Sociologia pelo PPGS/UFPE. Foi pesquisador visitante na University of Brighton, Inglaterra (2018-2019). Mestre em Sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP/UERJ).

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Publicado

2022-07-01

Como Citar

Figueredo Benzaquen, G. (2022). O estímulo do governo Michel Temer à financeirização da pobreza. Revista De Ciências Sociais, 53(2), 365–398. https://doi.org/10.36517/rcs.53.2.a05