Estado da arte sobre o sistema socioeducativo brasileiro em teses e dissertações de Psicologia / State of the art about the Brazilian socio-educational system in psychology thesis and dissertations

Autores

Resumo

Este artigo consiste no Estudo do Estado da Arte sobre o Sistema Socioeducativo Brasileiro em teses e dissertações produzidas no período entre 2008 e 2017 e que foram identificadas no Banco Digital de Teses e Dissertações (BDTD). Buscamos nesse levantamento localizar e discutir quais temas e aportes teóricos e metodológicos vêm sendo privilegiados nessas produções acadêmicas. Percebemos que o Sistema Socioeducativo é problematizado nas teses e dissertações a partir de uma visão crítica que ressalta a grande discrepância entre o que é preconizado nas legislações que regulamentam tal Sistema e o que, de fato, é praticado na operacionalização das medidas socioeducativas. Essas problematizações são articuladas ao processo histórico no qual tais medidas foram construídas, tendo em vista sua importância para a compreensão dos discursos e campos de forças que vêm prevalecendo no contexto socioeducativo. As produções valorizaram métodos qualitativos em suas pesquisas e buscaram trabalhar com as diversas fontes de informação envolvidas no Sistema Socioeducativo, ou seja, os jovens, os profissionais que atuam no Sistema, as famílias bem como referenciais documentais e bibliográficas relevantes sobre essa temática.

Palavras-chave: Sistema Socioeducativo; psicologia; estado da arte

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BATISTA, R. (2012). Encontros-narrativas na cidade-internação: vidas contadas por adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa (Dissertação de Mestrado, Departamento de Psicologia, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória). Recuperado de http://repositorio.ufes.br/handle/10/2918.

BAPTISTA, G.C. (2013). Impacto das relações intersubjetivas na implementação da Política Nacional de Atendimento Socioeducativo (Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília). Recuperado de http://repositorio.unb.br/handle/10482/16640.

BRAMBILLA, B. B. (2012). Percepção de suporte familiar de adolescentes em conflito com a lei (Dissertação de Mestrado, Faculdade da Saúde, Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo). Recuperado de http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/1317.

FEITOZA, M. J. S. (2016). Entre a prescrição e o sofrimento: o trabalho de técnicos de centros socioeducativos em Manaus (Dissertação de Mestrado, Faculdade de Psicologia, Universidade Federal do Amazonas, Manaus). Recuperado de http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5589

FERRÃO, I. S.(2015) Fatores de risco e proteção e justiça restaurativa: a percepção de socioeducadores (Dissertação de Mestrado, Centro de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria). Recuperado de http://cascavel.ufsm.br/tede//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8272.

FERREIRA, N. S. de A. (2002). As pesquisas denominadas “estado da arte”. Educação & Sociedade. Ano XXIII, no 79. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/es/v23n79/10857.pdf.

FINGER, L. M. (2012). A “comum-idade”, a prática socioeducativa de internação e o adolescente infrator (Dissertação de Mestrado, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná, Curitiba). Recuperado de acervodigital.ufpr.br/handle/1884/27516.

GOMES, G. R. (2013). Práticas de socioeducação à luz da Justiça Restaurativa: potencialização de mudanças? (Dissertação de Mestrado, Departamento de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo). Recuperado de https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17004.

JACOBINA, O.M.P. (2011). Filhos do Brasil: da (des)proteção ao ato infracional (Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília). Recuperado de http://www.repositorio.unb.br/handle/10482/9412.

Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. (1990, 13 jul.). Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União. Recuperado em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6515.htm

Lei nº 12.594, de 18 de janeiro de 2012. (2012, 18 jan). Institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). Diário Oficial da União Recuperado em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/20 12/lei/l12594.htm.

MARINHO, F.C. (2013). Jovens Egressos do Sistema Socioeducativo: Desafios à Ressocialização (Dissertação de Mestrado, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília). Recuperado de http://www.repositorio.unb.br/handle/10482/13460.

MARINHO, R. de M. (2009). A responsabilidade dos adolescentes autores de ato infracional no diálogo entre o direito e a psicanálise (Dissertação de Mestrado em Psicologia, Departamento de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo). Recuperado de https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17388.

MEDEIROS, F. C. (2015). A inserção da família no processo socioeducativo de adolescentes em privação de liberdade (Dissertação de Mestrado em Psicologia, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal). Recuperado de https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/201

MOSQUEIRA, S. M. (2013). A demanda por avaliação psicológica de adolescentes infratores: reflexões a partir de narrativas de atores da justiça juvenil e de psicólogas de equipe técnica de juízo (Tese de Doutorado em Psicologia, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo). Recuperado

de http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-26112013-151112/pt-br.php.

NEVES, C. M. (2014). A intersetorialidade no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo: experiências no município de Porto Alegre-RS (Dissertação de Mestrado em Psicologia Social e Institucional, Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre). Recuperado de http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/115068.

OLIVEIRA, M. M. (2007). Como fazer pesquisa qualitativa. Petrópolis, RJ: Vozes.

PFEIL, F. M. C. (2013). Ouvindo vozes e produzindo rupturas: notas sobre psicologia, justiça e infração juvenil. (Dissertação de mestrado em Psicologia, Departamento de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro). Recuperado de https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/28869/28869.PDF

RANIERE, E. (2014). A invenção das medidas socioeducativas. (Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre). Recuperado de http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/87585.

RIBEIRO, I. G. S. (2017). Da política socioeducativa à (des) regulação da vida de jovens negros brasileiros (Dissertação de Mestrado em psicologia, Faculdade de Ciências e Letrasde Assis, Universidade Estadual Paulista, Assis) Recuperado de https://repositorio.unesp.br/handle/11449/150509.

ROMANOWSKI, J. P., ENS, R. T. (2006) As pesquisas denominadas do tipo “estado da arte” em educação. Diálogo Educ., Curitiba, v. 6, n.19, p.37-50. Recuperado de http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/dialogo?dd1=2 37&dd99=view&dd98=pb.

SANTOS, M. N. (2008). Atuação Profissional junto aos Adolescentes em Medida Socioeducativa de Internação: Um Estudo com Psicólogos (Dissertação de Mestrado, Departamento de Psicologia, Universidade Federal do Espírito Santo Vitória). Recuperado de http://repositorio.ufes.br/handle/10/3070.

SILVA, M. T. A. (2016). “Projeto Golfinhos”: análise de implicação do sistema socioeducativo do Rio de Janeiro na abordagem com famílias e adolescentes (Dissertação de Mestrado em Psicologia, Departamento de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro) Recuperado de https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/28050/28050.PDF

SOARES, L. M. B. (2013). Trabalho e Estresse – um Estudo com Agentes Socioeducativos (Dissertação de Mestrado em Psicologia, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília). Recuperado de http://repositorio.unb.br/handle/10482/13815.

SOUZA, F. J. S. (2012). Medida socioeducativa de internação no maranhão: uma visão de seus atores (Tese de Doutorado em psicologia social, Instituto de Psicologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro) Recuperado de http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArq uivo=5525.

SOUZA, T. Y. S.(2012).Processos de desenvolvimento de educadores sociais do sistema de medidas socioeducativas: indicadores de formação (Tese de Doutorado, Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília). Recuperado de http://www.repositorio.unb.br/handle/10482/12340.

TAVARES, R. C. (2014). “Eu já perdi muita coisa, minha família principalmente”: um estudo psicossocial sobre duas políticas de desinstitucionalização do adolescente (Tese de Doutorado, Departamento de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia). Recuperado de http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/bitstream/tede/1762 /1/ROSANA%20CARNEIRO%20TAVARES.pdf

VIEIRA, A. K. (2012). "Dá nada pra nós" (?): o real do encarceramento de adolescentes. (Dissertação de Mestrado, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte). Recuperado de http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/handle/1843/BUBD-9UGFMR.

Publicado

2019-07-01

Como Citar

de Lima Ferreira Cunha, R. G., & de Araújo Menezes, J. (2019). Estado da arte sobre o sistema socioeducativo brasileiro em teses e dissertações de Psicologia / State of the art about the Brazilian socio-educational system in psychology thesis and dissertations. Revista De Psicologia, 10(2), 217–230. Recuperado de http://200.129.40.241/psicologiaufc/article/view/31239