Pedagogia Queer em séries ficcionais brasileiras do streaming
DOI :
https://doi.org/10.36517/psg.v14iesp.81008Résumé
Assim como outros meios de comunicação, os serviços de streaming são dispositivos midiáticos pedagógicos, ou seja, produzem significações que se dirigem à educação das pessoas, ensinando modos de ser e estar na cultura em que vivem (FISCHER, 2002). Uma temática que tem ganhado novas abordagens na ficção seriada audiovisual e, assim, vem contribuindo para novos entendimentos é a da transgeneridade. Entre 2019 e 2021, foram lançadas, no streaming, quatro séries nacionais em que o tema é discutido: Toda Forma de Amor (Canais Globo); Segunda Chamada (Globoplay); Todxs Nós (HBO Max) e Manhãs de Setembro (Prime Video). O objetivo deste artigo é estudar como as enunciações das séries configuram uma pedagogia queer, que contribui para constituição de novas subjetivações em torno das questões de gênero. A partir de teorias sobre mídia, discurso e subjetivação, considera-se que as séries avançam no tratamento dado a pessoas transgêneras, contribuindo para novas formas de se entender o assunto.
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