A INDEXAÇÃO DAS REVISTAS DE EXTENSÃO: A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.32356/exta.v2.n14.20297Palabras clave:
Extensão Universitária, Indexação, Bases de dados científicasResumen
A proposta deste trabalho foi realizar uma investigação acerca das revistas de extensão universitária no Brasil, a fim de observar questões relativas ao processo de indexação desses periódicos em bases de dados científicas, relacionando esse tema com a necessidade de divulgação das informações neles contidas. A importância dessa pesquisa se justifica devido à desinformação que existe com relação ao objetivo real das ações extensionistas, que muitas vezes são postas como atividades designadas apenas a preencher carga horária do docente responsável ou como mero mecanismo de viabilização de pesquisas piloto, ao invés de promoverem a interação entre a universidade e a comunidade que a cerca, como determina o Plano Nacional de Extensão do Ministério da Educação e Cultura (BRASIL, 2000). As revistas de extensão surgem como uma ferramenta capaz de combater esse pensamento equivocado, promovendo a interação com a comunidade, e mostrando que as atividades de extensão são capazes de transformar a realidade social para melhor, caso sejam praticadas da maneira correta. Com relação aos procedimentos metodológicos, para a realização do estudo foi feita uma pesquisa de natureza exploratória a partir de dados secundários. Realizou-se uma busca por revistas de extensão brasileiras, utilizando como critério de seleção o cumprimento da periodicidade. Chegou-se a um total de 44 títulos, dentre os quais 28 mantém a regularidade das publicações. Porém, das 30 revistas selecionadas, apenas 8 são indexadas em alguma base. A partir desse resultado, percebe-se a necessidade de um aprimorando e envolvimento do corpo editorial dos periódicos em busca da indexação em bases de dados, aumentando com isso o alcance das publicações.
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