RE-EXISTÊNCIAS DECOLONIAIS FRENTE ÀS VIOLÊNCIAS:
EXPERIÊNCIAS EXTENSIONISTAS EM PERIFERIAS FORTALEZENSES
DOI:
https://doi.org/10.32356/exta.v19.n1.40151Palavras-chave:
Juventudes., Violências, Subjetividades, Psicologia, DecolonialidadeResumo
O objetivo deste artigo é apresentar experiências do Projeto de Extensão Re-Tratos da Juventude, no ano de 2018, em periferias de Fortaleza. Tais experiências visaram potencializar inter(in)venções que problematizassem práticas sociais institucionais junto a juventudes e seus efeitos de subjetivação em territorialidades periferizadas. Teoricamente, as ações se apoiaram no campo da Psicologia Social, em seus diálogos com estudos pós-estruturalistas e pós/decoloniais. As ações do projeto se deram pela criação de oficinas em territorialidades com altas taxas de letalidade juvenil. Nos resultados e discussões, são apresentadas ações na região do Mondubim e Grande Bom Jardim, com a participação de jovens, familiares de jovens vítimas de homicídio e trabalhadores sociais que atuam com juventudes nessas regiões.
Referências
ALMEIDA, S. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento, 2018.
BENTO, B. Necrobiopoder: Quem pode habitar o Estado-nação?. Cad. Pagu, Campinas, n. 53, e185305, 2018 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332018000200405&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 21 Nov. 2018.
BORGES, J. O que é encarceramento em massa? Belo Horizonte: Letramento, 2018.
BUTLER, J. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.
_____. Corpos em aliança e a política das ruas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
COIMBRA, C. Operação Rio: o mito das classes perigosas. Rio de Janeiro: Intertexto, 2001.
FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2005.
_____. Segurança, território, população. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2008.
_____. O nascimento da biopolítica. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
GUATTARI, F. Revolução Molecular: pulsações políticas do desejo. 3. ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1987.
MBEMBE, A. Crítica da Razão Negra. Lisboa: Antigona, 2014.
_____. Políticas da Inimizade. Lisboa: Antigona, 2017.
MELO, D; CANO, I. Índice de homicídios na adolescência: IHA 2014. Rio de Janeiro: Observatório de Favelas, 2017.
SALES, M. (In)visibilidade perversa: adolescentes infratores como metáfora da violência. São paulo: Cortez, 2007.