O PERFIL DO BEM-ESTAR DO CORPO DOCENTE DA UFC EM TEMPOS DE PANDEMIA

Resumen

INTRODUÇÃO. O equilíbrio sócio emocional do docente nas instituições federais de ensino superior (IFES) é posta à prova cotidianamente. Compromissos acadêmicos dos mais variados conflagram um distanciamento de rotina. A saúde mental se esboça imprescindível. PROBLEMÁTICA. Dado o estado de pandemia da COVID 19, tais compromissos arrefeceram e aqui uma questão emergiu: Qual o perfil da saúde mental do corpo docente da UFC no contexto de aulas remotas emergências? QUADRO TEÓRICO DIRECIONADOR. Campos (2019) instiga se é normal se sentir impaciente, improdutivo, com a mente esgotada e com nível de estresse elevado por conta de imprevistos e adversidades. E prossegue alertando no tocante ao acúmulo de determinados coeficientes negativos, como o excesso de trabalho, conflitos em relacionamentos e alterações naturais do cérebro, sendo capaz de gerar distúrbios mentais que levam o organismo e a mente à exaustão quando não tratados devidamente. TRAÇADO METODOLÓGICO. Como o ambiente empírico se circunscreve na fronteira de uma IFES, a pesquisa se refere a um estudo de caso. A captura de dados foi com base no envio de um formulário eletrônico no percurso julho-dezembro de 2020. O procedimento de análise se apoiou nos instrumentais estatísticos descritivos. O plano de registro se apropriou de planilhas eletrônicas. A validação se apoiou na replicação de 10% dos questionários recolhidos. ANÁLISE DOS RESULTADOS. 58 professores constituíram a amostra e desses 70,7% perfilaram uma saúde mental precária. 13,8% dessa degradação mental, cerca de 13,8% são professores da área da saúde: medicina e enfermagem. A GUISA DE CONCLUSÃO. A carga de trabalho foi a principal variável impactante do bem-estar mental na janela temporal entre a retomada do semestre 2020.1 e inicio do 2020.2 (novembro). As provas de campo sinalizaram fortes indícios de desmoronamento da saúde mental nesse momento pandêmico.