DEFICIÊNCIA VISUAL CORTICAL E A NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO PRECOCE
DOI:
https://doi.org/10.36517/eemd.v45i90.89311Palabras clave:
neurociências, educação especial na perspectiva inclusiva, deficiência visual cortical, intervenção precoceResumen
Este trabalho tem como objetivo geral a identificação do contexto biopsicossocial em que se
desenvolve a deficiência visual cortical, suas características e as origens da necessidade de
intervenção precoce. Para tal, apresenta um breve histórico da deficiência e da educação de
cegos no Brasil. Seus objetivos específicos consistem na realização de pesquisa bibliográfica
sobre os seguintes temas: sistema visual; deficiência visual ocular e cortical; diagnóstico e
intervenção precoce; características da pessoa com deficiência visual cortical; possíveis
causas; dificuldades no diagnóstico e necessidade de intervenção precoce para estímulo ao
uso da visão e ao desenvolvimento da criança, ampliando sua autonomia e qualidade de vida.
Como conclusão, aceita-se a hipótese de que a intervenção precoce é essencial na vida das
crianças com deficiência visual cortical em função da variedade e complexidade de casos bem
como da crença na oportunidade de melhoria da qualidade de vida da criança.
Citas
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 25 jun. 2014.
Disponível em: http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-
nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014. Acesso em: 18 mar. 2023.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial [da] República Federativa
do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 6 jul. 2015. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 20
mar. 2023.
BRITO, Patrícia Ribeiro; VEITZMANN, Silvia. Causas da cegueira e baixa visão em
crianças. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, São Paulo, v. 63, n. 1, p. 49-54, 2000.
BUENO, Salvador Toro. Motricidade e deficiência visual. In: MARTIN, Manuel Bueno;
BUENO, Salvador Toro (coord.). Deficiência visual: aspectos psicoevolutivos e educativos.
São Paulo: Santos Editora, 2003. p. 145-154.
COUTO JUNIOR, Abelardo; OLIVEIRA, Lucas Azeredo Gonçalves. As principais causas de
cegueira e baixa visão em escola para deficientes visuais. Revista Brasileira de
Oftalmologia, Rio de Janeiro, v. 75, n. 1, p. 26-29, 2016.
DINIZ, Débora et al. Deficiência, direitos humanos e justiça. Revista Internacional de
Direitos Humanos – SUR, São Paulo, v. 6, n. 11, p. 65-77, dez. 2009.
FUENTE, Begoña Espejo de la. Atendimento precoce. In: MARTIN, Manuel Bueno;
BUENO, Salvador Toro (coord.). Deficiência visual: aspectos psicoevolutivos e educativos.
São Paulo: Santos Editora, 2003. p. 161-175.
INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT – IBC. História do Instituto Benjamin Constant.
Rio de Janeiro: IBC, 2022. Disponível em: https://www.gov.br/mec/ptbr/assuntos/noticias/instituto-benjamin-constant-completa-168-anos. Acesso em: 13 set. 2022.
INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT – IBC. Projeto político-pedagógico – 2023-25. Rio
de Janeiro: IBC, 2023.
KREUTZ, Carla Meira; BOSA, Cleonice Alves. Intervenção precoce na comunicação pais-
bebês. Estudos de Psicologia, Campinas, v. 26, n. 4, p. 537-544, 2009.
LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2010.
MARQUES, Lídia da Cruz; MENDES, Enicéia Gonçalves. Avaliação e intervenção na
deficiência visual cortical. Temas sobre desenvolvimento, v. 19, n. 105, p. 101-109, 2013.
MARQUES, Lídia da Cruz. Avaliação e intervenção na deficiência visual cortical. Temas
sobre desenvolvimento, v. 9, n. 105, p. 102-109, 2014.
MARTIN, Manuel Bueno; RAMIREZ, Francisco Ruiz. Visão subnormal. In: MARTIN,
Manuel Bueno; BUENO, Salvador Toro (coord.). Deficiência visual: aspectos
psicoevolutivos e educativos. São Paulo: Santos Editora, 2003. p. 27-44.
MARTINS, Lúcia de Araújo Ramos. História da educação de pessoas com deficiência: da
antiguidade ao início do século XXI. Campinas: Mercado de Letras; Natal: Ed. UFRN, 2015.
MESSA, Alcione Aparecida; NAKANAMI, Célia Regina; LOPES, Marcia Caires Bestilleiro.
Qualidade de vida de crianças com deficiência visual atendidas em ambulatório de
estimulação visual precoce. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, São Paulo, v. 74, n. 4, p.
239-242, 2012.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência e Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência. [S. l.: s. n.], 2006. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/. Acesso em: 8
set. 2022.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Relatório mundial sobre a visão. Vienna: Light
for the world international, 2021.
PLAZA, Carlos Manuel Santos. Valoración funcional de la visión em niños com deficiência
visual cerebral. Revista INFAD de Psicologia; Internacional Journal of Development and
Educacional Psychology, Madrid, v. 3, n. 1, p. 137-146, 2018.
RANGEL, Maria Luiza et al. Deficiência visual e plasticidade no cérebro humano.
Psicologia: Teoria e Prática, São Paulo, v. 12, n. 1, p. 197-207, 2010.
TAILLE, Yves de La; OLIVEIRA; Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vigotsky,
Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus Editorial, 2019.
VIANNA, Patrícia Maria da Motta; RODRIGUES, Maria Rita Campello. Psicologia do
desenvolvimento da linguagem do deficiente visual. Rio de Janeiro: Ed. Unirio, 2008.
VYGOTSKY, Lev Semionovitch. Problemas da defectologia. Organização, edição, tradução
e revisão técnica de Zola Prestes e Elizabeth Tunes. São Paulo: Expressão Popular, 2021.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Luciana Silva Torres Matsushita, Mariana Branco Gongora, Diógenes Pinheiro
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com o seguinte termo: os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0)