O problema da objetivação na Crítica da Razão Pura: da problemática transcendental ao realismo empírico
DOI:
https://doi.org/10.36517/Argumentos.16.esp.93650Palabras clave:
Realismo Empírico. Problemática Transcendental. Ação Crítica.Resumen
O presente trabalho objetiva reconstruir o sentido da ação crítica e sua relação com o domínio da problemática transcendental, tal como elaborada na Crítica da Razão Pura. Para tanto, faremos dois movimentos: a) reatar a ligação necessária entre a adoção do idealismo transcendental e a obtenção ao realismo empírico – o que será feito mediante esclarecimento da crítica à equívoca superposição entre fenômeno, aparência e ilusão; b) inscrever o realismo empírico como solução para o problema da objetivação na Crítica da Razão Pura em função do caráter amplo da problemática transcendental – o que demandará uma análise das ilusões transcendentais como formas estruturais de desacordo da razão consigo mesma. Se, no primeiro momento, teremos como consequência o esclarecimento de que a resolução do problema da objetivação, tal como dada por Kant, exclui de sua Crítica qualquer possibilidade de uma leitura psicologista ou cética, no segundo momento afastaremos a Crítica da posição de mera precursora dos positivismos e de uma leitura referencialista, que confere indevidos poderes de objetivação à intuição empírica.
Descargas
Citas
ALLISON, H. El idealismo trascendental de Kant: una interpretación y defensa. Tradução de Dulce Castro. Barcelona: Editorial Anthropos, 1992.
BENEVIDES, P. A Dissolução das Ilusões Transcendentais na “Crítica da Razão Pura”. 2008. 177 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008.
COHEN, H. Kants Theorie der Erfahrung. Berlin: Bruno Cassirer ed., 1918.
FOUCAULT, M. As Palavras e as Coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
KANT, I. Crítica da Razão Pura. Tradução de Valério Rohden e Udo Moonsburger. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
LEBRUN, G. Kant e o fim da Metafísica. Tradução de Carlos Alberto de Moura. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
LOPARIC, Z. A semântica transcendental de Kant. Campinas: Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência – UNICAMP, 2002.
MENARD, M. A loucura na Razão Pura: Kant, leitor de Swedenborg. Tradução de Heloísa Rocha. São Paulo: Editora 34, 1996.
PEREIRA, R. Referência e Juízo em Kant. Analytica, Rio de Janeiro, v. 6, n. 2, 2001-2002, p. 79-117.
PRICHARD, H. Kant’s theory of knowledge. Clarendon: Clarendon Press, 1908.
RUBANO, D.; MOROZ, M. A certeza das sensações e a negação da matéria: George Berkeley. In: Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Garamond, 2007.
SELLARS, W. Empiricism and the Philosophy of Mind. Cambridge: Harvard University Press, 1997.
STRAWSON, P. The bounds of sense: an essay on Kant´s Critique of Pure Reason. London: Routledge, 1995.
TORRES, J. Cognição intuitiva e pensamentos de re. Analytica, Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, 1999, p. 33-63.
TURBAYNE, C. Kant’s refutation of dogmatic idealism. The Philosophical Quarterly, v. 5, n. 20, 1955, p. 225-244.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Pablo Severiano Benevides

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
- Los autores mantienen los DERECHOS AUTORALES otorgados a la revista O el Derecho de Primera Publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente a Creative Commons License Attribution (CC BY) que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Los autores pueden aceptar contratos, distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo: publicación en el repositorio institucional o como capítulo del libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite a los autores publicar y distribuir su trabajo on-line (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) durante el proceso editorial de información de que el artículo está en proceso de publicación. Esto puede aumentar el impacto y cita de trabajos publicados.
SOBRE COPYRIGHT Y POLÍTICA DE ACCESO LIBRE
La revista utiliza la atribución CC BY