Reincidência da gravidez na adolescência em Fortaleza entre 2019 e 2021

Autores

  • Aline Mota Alves Universidade Federal do Ceará (UFC), Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC)
  • Zenilda Vieira Bruno Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Ana Caroline Farias Gomes Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Renata Monteiro Jovino Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Antônio Brazil Viana Júnior Universidade Federal do Ceará (UFC), Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH)
  • Denise Leite Maia Monteiro Universidade Federal do Ceará (UFC), Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2024v64n1e85100

Palavras-chave:

Gravidez, Adolescência, Recidiva, Saúde pública

Resumo

Objetivo: Avaliar a reincidência da gravidez na adolescência em Fortaleza - Ceará no período de 2019 a 2021 e sua associação com fatores sociais, acesso aos serviços de saúde e prematuridade. Método: O presente trabalho consiste em um estudo transversal com dados obtidos do DATASUS, usando o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), para resgatar informações epidemiológicas referentes aos nascimentos informados em Fortaleza – Ceará. O download dos dados do SINASC foi realizado a partir da página do DATASUS para os anos de 2019 a 2021. Resultados: Embora o número de partos na adolescência tenha diminuído de 12,2% para 10,8% em Fortaleza, a média de reincidência de gravidez entre as adolescentes variou de 26,4% em 2019 para 24,7% em 2020 e voltou a subir para 26% em 2021. Aquelas que reincidiram na gravidez apresentaram mais distorção idade-série, iniciaram o pré-natal mais tarde e tiveram menor número de consultas de pré-natal. No entanto, a prematuridade não mostrou diferença significativa. Conclusão: A reincidência de gravidez na adolescência persiste alta em Fortaleza e apresenta impacto sobre a escolaridade, o início tardio e a baixa adesão ao pré-natal.

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Publicado

2024-04-19

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS