Evolução singular de um caso de doença trofoblástica gestacional admitida em uma unidade de terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.20513/2447-6595.2023v63n1e83597p1-4Palavras-chave:
Hipertireoidismo, Insuficiência Respiratória, Mola Hidatiforme, Plasmaférese, Púrpura Trombocitopênica TrombóticaResumo
Objetivos: Relatar caso de paciente com mola hidatiforme que necessitou de internação em unidade de terapia intensiva por complicações incomuns dessa patologia. Metodologia: Descritiva, tipo relato de caso. Busca de dados em prontuário eletrônico. Resultados: A doença trofoblástica gestacional (DTG) abrange uma série de afecções oriundas da proliferação anormal de tecido trofoblástico. Descrevemos o caso de uma primigesta, 22 anos, internada em unidade de terapia intensiva (UTI) com sangramento transvaginal importante, níveis desmedidos de beta-gonadotrofina coriônica humana (beta-HCG) e ultrassonografia compatível com DTG. Descarga simpática grave era notável e os hormônios tireoideanos apontavam hipertireoidismo. Foi submetida a curetagem uterina, suporte geral/transfusional e drogas antitireoideanas. Evoluiu com insuficiência respiratória ainda no primeiro dia de UTI e necessitou de ventilação mecânica invasiva após 3 dias dada embolização trofoblástica aos pulmões. Seguida a nova curetagem uterina sobreveio melhora clínica substancial (extubação), mas surgiu hemólise microangiopática revertida com 4 sessões de plasmaférese. Alta efetivada transcorridos 12 dias de UTI. Conclusões: Deve-se atentar para a possibilidade de DTG evoluir com distúrbios inusitados com potencial de morbidade maior tais como embolização para leito pulmonar, disfunção tireoideana e púrpura trombocitopênica trombótica, sendo assim o manejo não só multidisciplinar quanto desafiador.
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