Adequação calórica-proteica da dieta de pacientes em cuidados paliativos com lesão por pressão em serviço de traumatologia

Autores

  • Adélia Lisboa Teles de Menezes Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), Fortaleza, Ceará, Brasil
  • Benedita Jales Souza Instituto Dr. José Frota (IJF), Fortaleza, Ceará, Brasil
  • Sâmia Lopes da Costa Instituto Dr. José Frota (IJF), Fortaleza, Ceará, Brasil
  • Neily Rodrigues Romero Instituto Dr. José Frota (IJF), Fortaleza, Ceará, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2025v65n1e81554

Palavras-chave:

Cuidados paliativos, Lesão por pressão, Terapia nutricional

Resumo

Introdução: O longo tempo de permanência hospitalar é um dos fatores que contribuem para o surgimento de lesão por pressão (LPP), principalmente, em pacientes em cuidados paliativos. A terapia nutricional é indispensável no tratamento da lesão por pressão, porém os objetivos deste tratamento ainda não estão bem definidos em pacientes em cuidados paliativos. Objetivo: Avaliar a adequação calórica-proteica da dieta de pacientes em cuidados paliativos, com lesão por pressão, em um serviço de traumatologia. Método: Estudo longitudinal, analítico, prospectivo e quantitativo, realizado entre dezembro de 2021 a março de 2022 com pacientes em cuidados paliativos, com LPP e com dieta enteral internados um hospital de referência em trauma em Fortaleza, Ceará, Brasil. Utilizou-se os testes de Kruskal-Wallis e Qui-quadrado. Resultados: Participaram 10 pacientes, a maioria homens, com idade média de 47,7 ± 17,9 anos. Durante o acompanhamento a desnutrição prevaleceu. O plano terapêutico (p<0,01) e lesão por pressão (p<0,04) mostraram significância entre a avaliação inicial e final. A adequação calórica e proteica entre o recomendado e o prescrito esteve adequada, 92,0% e 98,8%, respectivamente. Conclusão: Houve diferença significativa entre o início e o final do acompanhamento quanto ao plano terapêutico e lesão por pressão. A adequação calórica e proteica estava adequada.

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Publicado

2025-01-17

Edição

v. 65 n. 1 (2025): Revista de Medicina da UFC

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS

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