Os níveis de metanefrinas urinárias fracionadas podem estar associados com piores achados histopatológicos no feocromocitoma?

Autores

  • Davi Oliveira Aragão Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Renan Galvão Ozório Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Gabriela Silva Holanda Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Gilberto Nogueira Rebouças Filho Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Renata Carvalho de Alencar Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Teresa Neuma Albuquerque Gomes Nogueira Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.
  • Ana Rosa Pinto Quidute Universidade Federal do Ceará (UFC), Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Fortaleza, Ceará, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2025v65n1e78552

Palavras-chave:

Feocromocitoma, Neoplasias, Catecolaminas

Resumo

Objetivos: Averiguar se níveis elevados de catecolaminas e perfil predominante de normetanefrina sugerem maior malignidade de tumor feocromocitoma. Metodologia: Selecionou-se oito pacientes, acompanhados no Hospital Universitário Walter Cantídio, sob aprovação do Comitê de Ética (CAAE 51573121.9.0000.5054), portadores de feocromocitoma, possuindo registro dos níveis de metanefrinas urinárias pré-operatórias e do histopatológico da peça cirúrgica de adrenalectomia. Usando escore PASS, formou-se dois grupos de pacientes: G1 (tumor caráter maligno) e G2 (tumor caráter benigno). Comparou-se percentuais excedentes dos níveis de metanefrinas em relação ao valor de referência e percentual de normetanefrina entre G1 e G2. Calculou-se coeficiente de correlação Pearson entre esses parâmetros e escores PASS, para averiguar uma relação direta. Resultados: Dois terços dos integrantes do grupo G1 não possuíam sequer diagnóstico laboratorial de feocromocitoma confirmado, considerando que o aumento de metanefrinas era menor que quatro vezes o limite superior. Quanto ao grupo G2, 80% dos pacientes tinham diagnóstico laboratorial estabelecido. Evidenciou-se normetanefrina urinária predominante para 66% dos pacientes do G1 contra 60% do G2. O coeficiente de Pearson foi aproximadamente zero tanto entre excesso de metanefrinas e PASS quanto entre percentual de normetanefrina e PASS. Conclusão: Não existe relação entre níveis de catecolaminas urinárias ou predomínio de normetanefrina urinária com feocromocitoma maligno.

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Publicado

2025-01-10

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS