Problemas de saúde mental na população rural brasileira: prevalência, fatores de risco e cuidados
DOI:
https://doi.org/10.20513/2447-6595.2022v62n1e78065p1-5Palavras-chave:
Saúde mental, Assistência à saúde mental, População rural, Saúde da população rural, Serviços de saúde ruralResumo
Objetivo: Descrever as evidências científicas recentes sobre saúde mental nas populações rurais brasileiras. Método: Trata-se de um artigo de revisão com busca realizada nas bases de dados Scielo, Lilacs e Medline, utilizando-se os descritores “Saúde mental”, “Rural” e “Brasil” e seus correspondentes em inglês, e em documentos publicados pelo Ministério da Saúde, pelo IBGE e pela Fiocruz. Resultados: A porcentagem de pessoas que vivem em territórios rurais brasileiros com diagnóstico de depressão é de 7,6%, predominantemente do gênero feminino. Pesquisas nacionais detectaram 24,1% de indivíduos com transtornos mentais comuns e 8,4% de pessoas com transtornos relacionados ao uso de álcool. Entre os fatores associados aos problemas de saúde mental, sobressaem-se baixa escolaridade, baixa renda, uso de medicamento para dormir, tabagismo e problema mental prévio. Destaca-se o papel da Atenção Primária à Saúde (APS) como responsável por inserir as famílias rurais nos cuidados, entretanto, observa-se a falta de ações específicas voltadas para essa problemática e a carência de capacitação profissional em saúde mental. Conclusão: Todos esses dados demonstram a importância do estudo da saúde mental nas populações rurais e de se buscar a prevenção de fatores de risco, fortalecer o papel da APS nos cuidados e proporcionar melhor qualidade de vida para indivíduos com sofrimento mental.
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