Comparação dos graus de fibrose hepática na hepatite C crônica (HCC) medidos por métodos de elastrografia e de sorologia: ARFI e Fibroscan vs APRI e FIB4

Autores

  • Flavia Siqueira Furtado Mello Universidade Federal do Ceará (UFC) http://orcid.org/0000-0001-7383-4223
  • José Milton de Castro Lima Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Elodie Bomfim Hyppolito Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • Rodrigo Vieira Costa Lima Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)
  • Flávio Esmeraldo Rolim Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Cibele Silveira Pinho Universidade Federal do Ceará (UFC).
  • Jesus Irajacy Fernandes da Costa Universidade Federal do Ceará (UFC)

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2020v60n2p18-25

Palavras-chave:

Elastografia, Hepatite C crônica, Fibrose hepática

Resumo

Para tratar a hepatite C crônica (HCC) deve-se conhecer o grau de fibrose hepática, cuja melhor determinação obtém-se por biopsia hepática. Contudo, métodos não-invasivos elastográficos e sorológicos têm sido preferidos. Objetivos: Comparar a concordância entre dois métodos elastográficos e dois sorológicos. Metodologia: Entre janeiro/2014-dezembro/2016 selecionamos portadores de HCC estadiados por FibroScan ou ARFI. Seus graus fibróticos foram agrupados (F0/F1; F2/F3/F4) e comparados aos graus fibróticos calculados laboratorialmente por APRI e FIB4 e agrupados (F0/F1; F2/F3/F4). Comparamos, FibroScan com APRI, FibroScan com FIB-4, ARFI com APRI, ARFI com FIB-4 e APRI com FIB4. Análises: concordância Kappa. Resultados: 73 pacientes (54 masculinos); idade média: 58 anos (32–81), estadeados por FibroScan (31) e ARFI (42). Para comparações, calculou-se APRI e FIB4. Entre FibroScan e APRI ou FIB4 há melhor concordância em graus fibróticos acentuados (grupo F2/F3/F4). APRI e FIB4 subestimaram a fibrose em relação ao FibroScan. ARFI comparado a APRI e FIB4 mostrou pobre concordância. Concordância entre ARFI e APRI é melhor em graus fibróticos baixos (grupo F0/F1) e é ausente em graus elevados (grupo F2/F3/F4). O FIB4 superestima a fibrose em relação ao ARFI. Conclusão: A concordância entre métodos sorológicos e elastográficos varia desde a ausente de concordância até concordância moderada.

Biografia do Autor

Flavia Siqueira Furtado Mello, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Graduada em Medicina na Universidade Federal do Ceará, Residência em Clínica Médica no Hospital Geral de Fortaleza, Residência em Gastroenterologia no Hospital Universitário Walter Cantídio, Residente em Endoscopia Digestiva no Hospital Geral de Fortaleza.

José Milton de Castro Lima, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutor em Gastroenterologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Médico Preceptor do Programa de Gastroenterologia, Professor Titular da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Elodie Bomfim Hyppolito, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Mestre em Gastroenterologia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMUSP-RP), Especialização em Gastroenterologia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMUSP-RP).  Médica Assistente do Serviço de Transplante Hepático do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC).

Rodrigo Vieira Costa Lima, Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC)

Médico Preceptor do Serviço de Gastroenterologia do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), Especialização em Gastroenterologia pela Universidade Federal de São Paulo (USP).

Flávio Esmeraldo Rolim, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Médico Residente do Programa de Gastroenterologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Especialização em Clínica Médica pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

Cibele Silveira Pinho, Universidade Federal do Ceará (UFC).

Médica Residente do Programa de Gastroenterologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Especialização em Clínica Médica pelo Hospital Geral Cesar Cals (HGCC).

Jesus Irajacy Fernandes da Costa, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Professor Assistente do Departamento de Medicina Clínica, Faculdade de Medicina – Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em Medicina Clinica - UFC.

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Publicado

2020-06-23

Edição

v. 60 n. 2 (2020): Revista de Medicina da UFC

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS

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