Avaliação clínica e laboratorial de meninas com diagnóstico de puberdade precoce central acompanhadas em ambulatório de referência

Autores

  • Luana Pontes Vasconcelos Lima Hospital Universitário Walter Cantídio
  • Priscila Macêdo Fernandes Hospital Universitário Walter Cantídio
  • Luciana Felipe Ferrer Aragão Hospital Universitário Walter Cantídio
  • Milena Silva Sousa Hospital Universitário Walter Cantídio
  • Renan Magalhães Montenegro Junior Hospital Universitário Walter Cantídio
  • Ana Paula Dias Rangel Montenegro Hospital Universitário Walter Cantídio
  • Annelise Barreto de Carvalho Hospital Universitário Walter Cantídio

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2019v59n1p16-20

Palavras-chave:

Puberdade precoce, Índice de massa corporal, Obesidade

Resumo

Objetivo: descrever o perfil de meninas tratadas com análogo de GnRH quanto aos aspectos clínicos, radiológicos e laboratoriais. Avaliar o efeito do tratamento com análogos de GnRH no índice de massa corpórea (IMC) de meninas com puberdade precoce central. Metodologia: estudo transversal, retrospectivo, de pacientes do sexo feminino, acompanhadas em hospital terciário entre janeiro de 2007 e julho de 2017. Critérios de inclusão: sexo feminino em tratamento com análogo de GnRH. Critérios de exclusão: sexo masculino, LH pós 1ª dose < 5 UI/L. Utilizou-se o coeficiente de correlação linear de Spearman para variáveis contínuas, o teste Qui-quadrado de Pearson para variáveis categóricas, além do Teste t de Student unilateral. O nível de significância estatística adotado para todos os testes foi de 5% (p<0,05). Resultados: Foram avaliadas 128 meninas; idade média da telarca: 6,39 ± 1,51 anos; idade média da pubarca: 6,68 ± 1,57 anos; idade média no início do tratamento: 7,95 ± 1,22 anos; média do LH basal: 1,94 ± 1,82 UI/L; média do LH pós 1ª dose: 27,15 ± 22,73 UI/L; média do delta de idade óssea: 2,23 anos de avanço (±1,01). Correlação positiva entre o estadiamento puberal e os valores de LH basal e pós estímulo (p<0,001), LH basal e o delta de idade óssea foi de 0,435 (p<0,001), e 11,8% dos eutróficos evoluíram com sobrepeso e 2,9% com obesidade, já, das com sobrepeso, 16,1% tornaram‑se obesas. Conclusão: demonstrou-se uma tendência ao aumento do IMC durante o 1º ano de tratamento tanto no grupo eutrofia quanto sobrepeso. Ressalta-se que a maioria das crianças já iniciou tratamento com sobrepeso ou obesidade (57%).

Biografia do Autor

Luana Pontes Vasconcelos Lima, Hospital Universitário Walter Cantídio

Residente de Endocrinologia Pediátrica do Hospital Universitário Walter Cantídio.

Priscila Macêdo Fernandes, Hospital Universitário Walter Cantídio

Residente de Endocrinologia Pediátrica do Hospital Universitário Walter Cantídio.

Luciana Felipe Ferrer Aragão, Hospital Universitário Walter Cantídio

Mestre, médica assistente e preceptora ambulatório de Endocrinologia Pediátrica do Hospital Universitário Walter Cantídio.

Milena Silva Sousa, Hospital Universitário Walter Cantídio

Mestranda em ciências médicas, médica preceptora ambulatório de Endocrinologia Pediátrica do Hospital Universitário Walter Cantídio.

Renan Magalhães Montenegro Junior, Hospital Universitário Walter Cantídio

Doutorado em Clínica Médica, Professor Associado da Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará (UFC), Gerente de Ensino e Pesquisa dos Hospitais Universitários da UFC/EBSERH.

Ana Paula Dias Rangel Montenegro, Hospital Universitário Walter Cantídio

Doutora, médica assistente e preceptora ambulatório de Endocrinologia Pediátrica do Hospital Universitário Walter Cantídio.

Annelise Barreto de Carvalho, Hospital Universitário Walter Cantídio

Doutora, orientadora, médica assistente e preceptora ambulatório de Endocrinologia Pediátrica do Hospital Universitário Walter Cantídio.

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Publicado

2019-03-29

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS