A baixa adesão do protocolo de sepse na terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.20513/2447-6595.2018v58n3p20-24Palavras-chave:
Sepse, Unidades de terapia intensiva, Pressão venosa centralResumo
Objetivo: avaliar os prontuários dos pacientes com sepse na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital terciário, mensurando o grau de adesão ao protocolo de sepse do Ministério da Saúde. Método: este trabalho constitui um estudo transversal, do tipo descritivo, em que foi determinada a frequência de adesão às medidas de cuidados intensivos nas primeiras 6 horas após diagnóstico de sepse. Resultados: observou-se predominância de pacientes do sexo masculino. A média de idade foi de 47 ± 21 anos. Do total de pacientes, 14 (28%) foram acometidos por sepse, 21 (42%) por sepse grave e 15 (30%) por choque séptico. Nestes pacientes, foram verificados realização de hemocultura em 28 (56%), aferição da pressão venosa central (PVC) em 47 (94%), determinação do índice de saturação venosa de oxigênio (SVO2) em 5 (10%) e dosagem de lactato plasmático em 42 (84%). Ao final, observou-se que em nenhum dos pacientes todas as condutas do protocolo foram realizadas, e em 4 (8%) destes foi implementado 80% do protocolo. Conclusão: diante da não adesão integral às medidas propostas no presente protocolo, faz-se necessário um maior investimento na formação de equipes aptas a realizar suas estratégias de execução.Downloads
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