Automedicação em gestantes de alto risco: foco em atenção farmacêutica
DOI:
https://doi.org/10.20513/2447-6595.2018v58n3p36-43Palavras-chave:
Gravidez de alto risco, Automedicação, Uso de medicamentos.Resumo
Introdução: O mercado farmacêutico está em crescentes mudanças, elevando a prática da automedicação em gestantes, necessitando de intervenções e investigações dos efeitos decorrentes do uso de medicamentos. Objetivo: verificar o índice da automedicação em gestantes de alto risco atendidas na Policlínica Francisco Carlos Cavalcante Roque- Quixadá-CE. Métodos: Estudo observacional, transversal, consistindo em uma abordagem predominantemente quantitativa realizado em março a maio de 2016, com 80 gestantes. Foi utilizado o teste Exato de Fisher e o teste do Qui-quadrado, com inserção no software Microsoft Excel para viabilizar o processamento e análise das respostas obtidas. Resultados: A automedicação foi relatada por 33,7% das gestantes, e 11,4% delas afirmaram sentir-se mal no uso de Dipirona, Ibuprofeno e Dimenidrinato. Os medicamentos mais frequentes utilizados pelas pacientes, na forma de automedicação, foram: 27% Ibuprofeno, 18% Dipirona, 6% Bromoprida, 40% Paracetamol, 9% Dimenidrinato. Os principais fatores motivadores do uso foram cefaleia (40,7%), êmese (20,3%) e náuseas (39%). A automedicação por decisão pessoal foi a mais prevalente (94,9%), porém, 6,1% declaram utilizar medicamento por indicação de terceiro (mãe). Conclusão: O alto índice da automedicação pelas gestantes refere a necessidade de intervenções educativas direcionadas ao uso seguro de medicamentos.
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