Automedicação em gestantes de alto risco: foco em atenção farmacêutica

Autores

  • Sandna Larissa Freitas dos Santos Centro Universitário Católica de Quixadá
  • Hérick Hebert da Silva Alves Centro Universitário Católica de Quixadá
  • Cinara Vidal Pessoa Centro Universitário Católica de Quixadá
  • Maria Luísa Bezerra de Macedo Arraes Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Karla Bruna Nogueira Torres Barros Centro Universitário Católica de Quixadá

DOI:

https://doi.org/10.20513/2447-6595.2018v58n3p36-43

Palavras-chave:

Gravidez de alto risco, Automedicação, Uso de medicamentos.

Resumo

Introdução: O mercado farmacêutico está em crescentes mudanças, elevando a prática da automedicação em gestantes, necessitando de intervenções e investigações dos efeitos decorrentes do uso de medicamentos. Objetivo: verificar o índice da automedicação em gestantes de alto risco atendidas na Policlínica Francisco Carlos Cavalcante Roque- Quixadá-CE. Métodos: Estudo observacional, transversal, consistindo em uma abordagem predominantemente quantitativa realizado em março a maio de 2016, com 80 gestantes. Foi utilizado o teste Exato de Fisher e o teste do Qui-quadrado, com inserção no software Microsoft Excel para viabilizar o processamento e análise das respostas obtidas. Resultados: A automedicação foi relatada por 33,7% das gestantes, e 11,4% delas afirmaram sentir-se mal no uso de Dipirona, Ibuprofeno e Dimenidrinato. Os medicamentos mais frequentes utilizados pelas pacientes, na forma de automedicação, foram: 27% Ibuprofeno, 18% Dipirona, 6% Bromoprida, 40% Paracetamol, 9% Dimenidrinato. Os principais fatores motivadores do uso foram cefaleia (40,7%), êmese (20,3%) e náuseas (39%). A automedicação por decisão pessoal foi a mais prevalente (94,9%), porém, 6,1% declaram utilizar medicamento por indicação de terceiro (mãe). Conclusão: O alto índice da automedicação pelas gestantes refere a necessidade de intervenções educativas direcionadas ao uso seguro de medicamentos.

Biografia do Autor

Sandna Larissa Freitas dos Santos, Centro Universitário Católica de Quixadá

Farmacêutica, Centro Universitário Católica de Quixadá.

Hérick Hebert da Silva Alves, Centro Universitário Católica de Quixadá

Discente do curso de Farmácia, Centro Universitário Católica de Quixadá.

Cinara Vidal Pessoa, Centro Universitário Católica de Quixadá

Farmacêutica, Mestre em Saúde da criança e do Adolescente pela Universidade Estadual do Ceará (UECE).

Maria Luísa Bezerra de Macedo Arraes, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Farmacêutica, Doutoranda em Desenvolvimento de Medicamentos pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

Karla Bruna Nogueira Torres Barros, Centro Universitário Católica de Quixadá

Farmacêutica, Mestre em Ensino na saúde pela Universidade Estadual do Ceará (UECE).

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Publicado

2018-09-28

Edição

Seção

ARTIGOS ORIGINAIS